𝐎𝐛𝐜𝐞𝐜𝐚𝐝𝐨 𝐏𝐨𝐫 𝐌𝐢𝐦

Helena

Eu observava o campo; era tão lindo! A água pura sem resíduos totalmente cristalina escorregavam pelas pedras. Eu estava apaixonada pela paisagem; era um lugarzinho de felicidade. Pena que a alegria durou pouco assim que acordei.

- Helena, querida - disse Rose, entrando em meu quarto com um sorriso no rosto.

- Sim...

Esfreguei meus olhos sonolenta. Aquela cachoeira do meu sonho, era a casa da  minha mãe; ela morava muito próxima da bela cachoeira onde eu e meus primos costumava se divertir , brincavam de tudo que se pode imaginar se jogava das pedras, descia o rio abaixo como se fosse um escorrega  era .... Perfeito

- Está animada? Hoje será seu aniversário, finalmente 19 aninhos. Como o tempo passa Lembro de você pequenina - Rose me encarava com ternura em seus olhos.

- Ah, claro! Estou animada, sim. Eu só queria que minha mãe estivesse aqui, sabe... Sinto falta dela...

- Meu amor, não fique assim. Ela não iria querer te ver triste, e sim com um belo sorriso. É seu dia! Aproveite! O café está pronto; seu pai te espera lá embaixo - ela beijou minha testa e sorriu, saindo do quarto.

Eu sorri também, até estava animada pelo meu aniversário, mas é a primeira vez que ela não vai estar aqui comigo. Bom, talvez eu deva seguir o conselho da Rose e tentar ficar feliz.

Me arrumei e colocando um vestido branco simples, com amarras e ajustes na frente, o que o fazia marcar minha cintura, e desci as escadas.

(...)

- Olá, querida! Feliz aniversário! - falou, sorrindo.

- Oi, papai! Obrigado! O senhor está bem? Dei um beijo em sua bochecha e me sentei.

- Sim, meu amor. Bom, o que você pensou para seu aniversário? -  disse, mexendo em uma xícara.

- Papai, pensei em fazer um simples almoço com a família e, de noite, uma festa com meus amigos. O que acha?

- Perfeito, querida! Todos vão amar. Vou convidar a família. Minha bonequinha tá crescendo tão rápido! - forçou a voz

- Pai! Eu já sou praticamente adulta, não precisa disso.

- Desculpe, querida. Para mim, você vai ser sempre minha bonequinha.

Sorri para meu velho, que retribuiu. Depois de se alimentar e conversar mais um pouco, meu pai teve que sair para o trabalho e disse que me traria um presente. Fiquei feliz! Eu amo presentes. Resolvi ir ao shopping para comprar as coisas da festa...
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( ...)

Arrumei a mesa com a ajuda da Rose. Ficou linda! A hora está quase chegando e quero que tudo esteja perfeito. Tenho certeza de que meu pai vai convidar minhas tias. Ele sempre fala de casamento, tão irritante! Eu quero me casar, mas no momento certo; ainda não estou pronta. Saí dos meus pensamentos assim que a Rose me chamou.

- Helena, você não vai se arrumar para o almoço? Suas tias estão vindo.

- Não gosto da presença delas; são chatas e vivem falando de casamento.

- Talvez porque o delas não dê certo, por isso falam dos outros. - Eu e a Rose caímos na gargalhada com o comentário; ela era como uma mãe para mim.

- Verdade, eu não tenho certeza se vou me casar; estou em dúvida.

- Você ainda é nova, querida. Tem muito tempo para pensar. Quando for o momento certo, você vai saber. - Sorri gentilmente.

- Sim, vou me arrumar. Até logo, Rose. - Retribui o sorriso e subi para meu quarto.

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Procurei em meu guarda-roupa um vestido adequado para o almoço com minha família. Às vezes que lembro de minha mãe, meu peito dói e sinto lágrimas descerem em meu rosto. Passo as mãos secando a tristeza e continuei a procura por um vestido. Coloquei um vestido preto simples com uma fenda na perna; era só um almoço, o que demais poderia acontecer, né?

Escovei os dentes, passei meu creme e ajeitei o cabelo. Também coloquei algumas joias.

- Estou linda - falei, me olhando no espelho.