𝑴𝒚 𝒅𝒂𝒓𝒍𝒊𝒏𝒈

capítulo#10

O restante do dia havia sido calmo. sn continuava focada em suas tarefas, mas sua mente ainda estava revirando as palavras de Madara mais cedo. Ela tentava afastar os pensamentos enquanto respondia alguns e-mails, quando uma nova notificação surgiu na tela do computador.

Era uma mensagem de um remetente desconhecido.

Ela franziu o cenho e abriu o e-mail, os olhos percorrendo a frase simples, mas carregada de ameaça:

"Sua vez vai chegar."

Um arrepio percorreu sua espinha, e um incômodo profundo tomou conta dela. SN piscou algumas vezes, tentando entender o que estava acontecendo. A primeira reação foi clicar para tentar responder, mas, para sua surpresa, o e-mail sumiu como se nunca tivesse existido.

O coração dela acelerou.

Tentou procurar o e-mail em várias pastas — lixeira, spam, tudo —, mas nada. Era como se tivesse sido apagado misteriosamente. Um sentimento de intriga misturado com medo começou a tomar conta de sm. Quem poderia ter enviado aquela mensagem? E, mais importante, o que aquilo significava?

Ela olhou em volta, repentinamente ciente de cada som ao seu redor. A calma de antes havia evaporado. Cada pequeno barulho — o tic-tac do relógio, o som distante de passos no corredor, a leve brisa movendo as folhas de uma planta no escritório — parecia amplificado, e o ar ao seu redor pesava com uma sensação de perigo iminente.

Ela pegou o celular, mas hesitou em contar para alguém. Será que estava exagerando? Talvez fosse algum engano, ou uma brincadeira de mau gosto. Mas a ideia não a tranquilizava. Sn se sentia exposta, e a incerteza era pior do que qualquer ameaça clara.

Aos poucos, seu olhar começou a se fixar nas portas, nas janelas, em cada movimento ao seu redor. Sua mente não parava de rodar em círculos. Estava sendo observada? Quem teria motivos para fazer isso?

Sem saber o que fazer, sn passou o resto do dia atenta a cada som, a cada movimento, sentindo o desconforto de algo que não conseguia entender, mas que sabia que estava por perto.

O relógio ao lado da cama de sn marcava 02:20 da manhã. As horas haviam passado lentamente, e o sono simplesmente não vinha. Ela se revirava na cama, com a mente ainda presa àquela mensagem perturbadora. Por mais que tentasse, cada vez que fechava os olhos, as palavras "Sua vez vai chegar" ecoavam em sua mente, impedindo qualquer descanso.

Sem conseguir mais suportar a inquietação, sn pegou o notebook, ligando-o com rapidez. Sua mente rodava enquanto digitava apressada no navegador, buscando respostas sobre mensagens que desapareciam misteriosamente. "Deve haver alguma explicação", ela pensou, sentindo uma pontada de ansiedade a cada pesquisa.

Mas, à medida que os resultados carregavam, a frustração crescia. Nada parecia fazer sentido. As páginas sugeriam truques digitais, hackers ou até mesmo explicações paranormais, mas nada realmente explicava o que tinha acontecido com ela naquela tarde.

Ela abriu vários links, vasculhou fóruns e sites especializados, mas nenhum fornecia uma resposta clara. Era como se aquele acontecimento fosse único, algo fora do comum, sem precedentes claros. Sn se sentia ainda mais perdida do que antes, e a sensação de ser observada só aumentava.

Cada pesquisa falha fazia sua respiração se acelerar, e o silêncio da madrugada só tornava tudo mais angustiante. O leve brilho da tela iluminava o quarto escuro, refletindo seu rosto preocupado.

Sem respostas e com o relógio avançando, sn fechou o notebook com força, frustrada e cansada, mas o medo persistia. O pensamento de que algo maior estava acontecendo, algo que ela não entendia, a mantinha alerta.