6 - Quem é Matilda LeVeiur? (pt 2)

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Daniel olhou para Edwim em silêncio estreitando os olhos e colocando a mão na sintura.
- Você realmente é bom...
Edwin estava tenso e já estava preparado pra correr quando Daniel vira pra uma das prateleira e fala.
- As velas nunca se apagam, eu e minha irmã achávamos que o espírito dela vinha aqui pra manter elas acesas, mas na real elas só nunca se apagam..
- Mas a cera não derrete? - Edwin ainda se sentia hesitante em relação ao anexo e ao fantasma que o acompanhava. - O brilho da vela parece estranho...Ilumina mais que o normal.
Para um quarto sem janelas era um lugar até que bem iluminado.
- As velas são mágicas e não produzem calor - Daniel responde sem hesitar.

Fantasmas não sentem calor ou frio.

- Como sabe?
-Tá escrito.
- Escrito?
- Aqui... - Daniel diz por fim jogando um caderno de capa de couro azul-escura - O grimório ou diário dela, não sei como ela chamava só sei que é pessoal e tem vários feitiços...
Edwin não estava esperando o objeto repentino voando em sua direção e o deixa cair fazendo um baque um pouco abafado na madeira do chão, Daniel parece meio irritado com o fato do caderno ter caído mas não fala nada e volta sua pra estante novamente...
- Você acha que é importante investigar as coisas dela? Tipo...eu sei que ela era uma feiticeira mas...você acha que ela tem algo havem com aquela...coisa...?
Edwin observa a expressão do outro fantasma, ele parece abalado com a perda da irmã.
- Acho que é importante, porque ela mechia com o sobrenatural aqui, essa casa parece ter sido usada pra muitos rituais, isso pode ter atraído algo ruim...
Edwin dá um sorriso amigável mas um pouco irritado, ele esquece as vezes que as pessoas não entendem o óbvio sobre o paranormal.
Daniel concorda e se vira em direção a parede que eles usaram para entrar no anexo.
- Se você diz eu acredito, só quero que matem aquele monstro de merda...
Ele disse saindo do anexo e deixando Edwin sozinho no quarto.

~☆~

Charles sentou na beira da cama e começou a tentar ler as folhas que encontrou no compartimento secreto, haviam 5 folhas, três cartas de amor, uma carta doque aparentava ser um amigo e  uma folha escrito frente e verso com oque parecia ser uma carta de suicídio, ele guardou tudo na mochila e voltou a vasculhar o quarto.

~☆~

Após procurar mais um pouco os detetives se despediram de Daniel e disseram que voltariam no dia seguinte para investigar a floresta na frente da casa.
- Bom, eu vou indo nessa. - Disse Cristal se virando de costas e começando a andar.
- Eu vou com você até em casa!
Gritou Charles.
- Charles?
Edwin estava incomodado.
Charles não ligou, apenas olhou pra trás e disse "te vejo no escritório" enquanto andava ao lado de Cristal.
Então Edwin ficou lá, parado, vendo o menino pelo ele qual era apaixonado seguir a menina pela qual era apaixonado e que claramente mão o queria, uma garoa fina começou a cair, enquanto Edwin se sentia horrível, já que pra ele aquilo era um momento triste, enquanto via uma cena cliché e estupidamente romântica se desenrolar diante de seus olhos.
Edwin quis choras, mas seus olhos eram incapazes de produzir lágrimas, ele estava morto afinal.


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Oi gente, desculpa a demora e o sumiço eu tive uns problemas mas já estou voltando, esse capítulo foi curtinho, eu sei mas vou tentar postar mais um ainda esse final de semana, um beijo e um abraço, espero que estejam gostando.

Ps: se tiver erros de português e coisas assim me avisem pra eu corrigir 🫶

Agência dos detetives mortos (O final que não pudemos ter)Onde histórias criam vida. Descubra agora