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#itacoisa🎪Alicia Collins

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#itacoisa
🎪
Alicia Collins.

Junho, 1989.
Derry, Maine.

ESTAVA passando pela ponte do beijo quando vejo Henry Bowers e sua gangue mexendo com o novato.

— Ei, deixa ele paz! — Me aproximo deles.

— O que foi, gatinha? Quer uns beijinhos? — Henry me prende na cerca assim como fez com o garoto ao meu lado.

Um carro passava bem na hora, mas as pessoas dentro dele não faziam nada. Gritamos por socorro, até que Henry difere dois socos no rosto do novato.

— Ah! Então, novato, essa aqui é a ponte do beijo. Ela é famosa por duas coisas! Beijo na boca... — Um garoto que me segurava tentava me beijar. — E nomes escritos. — Bowers mostra sua faca, assustando eu e o novato.

— Henry, por favor... — Bowers começa a fazer um grande "H" na barriga do garoto.

Ele gemia de dor, implorei para que Bowers parasse com isso, era loucura! Eles riam do nosso desespero.

— Eu vou escrever meu nome todo nesse monte de banha! — O novato chuta a barriga de Bowers e eu copio seu movimento.

Caímos ladeira abaixo, e levantamos o mais rápido possível para fugir dos malucos que estavam atrás de nós dois.

— Eu vou arrancar suas tetas, eu juro por Deus! — Henry grita bem alto para que pudéssemos ouvir.

Corremos muito rápido até chegarmos num lugar mais longe, o esgoto da cidade.


OS GAROTOS nos levaram até um beco meio sujo. Como estávamos sem nossas bicicletas, eles nos deram uma carona.

— Eu acho ótimo ajudar o garoto novo, mas temos que pensar na segurança, ele tá sangrando! Sabe que estamos vivendo um momento em que AIDS é uma epidemia, né? — o garoto doente, Eddie Kaspbrak, falava. — O amigo da minha mãe em Nova York se contaminou por uma barra suja no metrô...— Ele continuava falando sobre AIDS e tudo que poderia acontecer.

— Richie, espera aqui! Vamos. — Bill manda e nos chama para irmos até a farmácia.

Fomos correndo até o local, entramos e Eddie começa a pegar vários curativos e soros fisiológicos.

— Temos dinheiro pra isso tudo? — Eu pergunto vendo a quantidade de curativos que Eddie pegou.

— Só temos isso. — Stanley nos mostra o dinheiro.

— Tá brincando? — Eddie pergunta indignado.

— P-pera aí, v-você tem uma conta aqui, não tem?

𝗕𝗮𝗹𝗹𝗼𝗼𝗻𝘀 - 𝗕𝗶𝗹𝗹 𝗗𝗲𝗻𝗯𝗿𝗼𝘂𝗴𝗵Onde histórias criam vida. Descubra agora