( . 🎈 . ) ❝Com o irmão de Bill desaparecido, o Clube dos Otários começa a procurar pelo garoto de sete anos. Em um dia de busca, acabam conhecendo uma garota de cabelos negros, chamada Alicia.
Bill não sabia que poderia se apaixonar por alguém que...
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#itacoisa 🎪 Bill Denbrough.
Junho, 1989. Derry, Maine.
ENTRAMOS NO QUARTO de Ben e ele nos mostra tudo que ele tinha grudado em suas paredes, guardados em suas gavetas e no guarda-roupa. Hanscom realmente tinha uma pesquisa muito completa sobre Derry, e ele sabia sobre cada desaparecimento estranho e maluco que já existirá.
Ele tinha fotos, posters de desaparecido, fitas, cartas e muito mais.
- Cara, eu também escutei essa história! Que coisa louca. - Eddie e Richie conversavam sobre alguma história que já escutaram.
- Opa, opa, opa.
- Legal, né? - Ben diz convencido.
- Não! Nada legal, não tem nada de legal nisso. - Richie afirma. - Opa, espera ai, isso aqui é legal. Não, nada de legal. - O idiota dizia besteiras sobre as coisas que Ben tinha. Eu pego um mini mapa de Derry e o coloco sobre a luz solar.
- O que é isso? - Stan pergunta.
- Isso aí? Isso é um estatuto do município de Derry. - Explica.
- Alerta nerd! - Richie faz uma piadinha.
- Não, na verdade é muito interessante. Derry era um campo de armadilhas para castores.
- Ainda é, não é mesmo, rapazes? - Richie levanta sua mão para um 'high-five' mas Stanley balança sua cabeça negativamente.
- Noventa e uma pessoas estavam na fundação de Derry. Mas no inverno daquele ano, desapareceram sem deixar rastros.
- Todo mundo desapareceu? - Eddie pergunta.
- Ouve rumores de que foram os índios, mas, não havia sinal de ataque. Todo mundo acha que foi uma praga ou uma doença, mas, parece que um dia todos acordaram e foram embora. A única pista era um rastro de roupas com sangue que ia até um poço.
- Credo, Derry é um poço de mistérios não resolvidos. - Literalmente.
Após a fala de Ben, eu reflito sobre onde pode estar esse maldito poço. Esses desaparecimentos não são normais, nunca foram. Stanley, Eddie e Richie conversavam baixo sobre alguma coisa, mas ao mesmo tempo, dava para escutar sua conversa.
- Isso é muito estranho. - Stanley diz.
- Vai ver ele só tá tentando fazer amigos, Stanley.
- O-Onde ficava esse poço? - Eu pergunto, fazendo Ben me olhar com atenção.
- E-eu não sei... - Ele gagueja. - Em algum lugar da cidade. Por quê?
- N-nada. - Suspiro insatisfeito com a resposta.
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ESTAVA QUASE chegando na casa de Alicia. A garota estava quieta desde que fomos para a casa do Hanscom, ela não disse nada até agora.
Paro a bicicleta assim que chego na frente de sua casa, a garota desce e eu também, deixando minha bicicleta encostada. Ao invés de entrar em sua casa, a menina se senta no chão e dá alguns tapinhas, dizendo para me sentar ao seu lado.
- Hoje foi divertido, Denbrough. - Ela dá um sorriso ladino. - Espero que possamos nos divertir mais vezes.
- E-eu também g-gostei muito de hoje! - Minhas bochechas queimam.
- Se você quiser, podemos entrar e lermos alguns quadrinhos. - Ela me olhava com atenção.
- C-claro. - Nos levantamos e entramos na casa da mesma.
Antes de subirmos, lavamos nossas mãos na pia da lavanderia e bebemos um pouco de água na cozinha, já que não levamos nenhuma garrafa e ficamos muito tempo fora. Subimos as escadas e Alicia me apresentou seu quarto, ele tinha paredes brancas e uma vermelha escura, muitos pôsteres colados e uma guitarra preta pendurada na parede. Todo o seu quarto tinha móveis vermelhos escuros, acho que era sua cor favorita.
- V-você toca? - Pergunto, olhando para a guitarra.
- Às vezes. - Ela dá de ombros. - Não é como se fosse algo muito 'Uau!' - Ela diz.
- É-É claro que é! É m-muito l-legal que você toque g-guitarra. - Ela sorriu com as minhas palavras.
- Algum dia eu toco pra você. - Se sentou na cama, e eu me sentei ao seu lado.
Ficamos conversando por um bom tempo, até o sol se por. O relógio marcava sete da noite e eu precisava ir embora, me despedi da garota e saí de sua casa, peguei minha bicicleta e pedalei em direção a minha.
Quando cheguei, respirei fundo e toquei a maçaneta da porta. Estava sendo muito mais difícil entrar na minha própria casa do que entrar num lugar completamente sujo e nojento, como o esgoto.
Após entrar, fecho a porta e ando em direção ao meu quarto. Retiro minha mochila das costas e a coloco sobre a cama. Assim que retiro um livro de dentro, um papel caí. Um cartão postal.
O guardo dentro da gaveta de minha escrivaninha e volto minha atenção para a mochila.
Mas eu estava curioso para saber o que estava escrito.
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ᚁ. Gostou do capítulo? Deixe seu voto! ᚂ. Finalmente Alicia criou coragem e entregou esse cartão. ᚃ. Todos os personagens são de autoria de Stephen King, exceto Alicia e sua família. ᚄ. plágio é crime.