Entrelaços do Destino (Destiel)

5 • Surpresas

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A mansão dos Singer estava silenciosa. A notícia de que Bobby tinha apenas seis meses ou menos de vida deixou todos em choque e tristeza.
Bom, não para Nick com certeza.
Bobby passou o dia trancado na biblioteca e não queria falar com ninguém, nem tomar seus remédios.
Sam e Dean não sabiam oque fazer assim como Jody e Anna, todos estavam desesperados.
Dean não aguentava mais e precisava sair um pouco para respirar, não suportava a ideia de perder o seu pai de criação.
Pegou as chaves do Impala mas antes de entrar no carro foi impedido por Sam.

─ Aonde você vai? ─ Perguntou o mais novo.

─ Vou sair por aí, respirar um pouco. ─ Dean respondeu de cabeça baixa brincando com as chaves do impala.

─ Dean, eu sei que você está péssimo com isso tudo. Mas descontar sua frustração bebendo ou então se isolando não vai adiantar nada! ─

Dean bufou. ─ Você acha que é fácil pra mim saber que o Bobby vai morrer? O cara pegou a gente pra criar quando aquele irresponsável do nosso pai deixou a gente pra trás, Sammy. Não vou suportar perder ele. ─

Sam franziu o cenho mas mantendo sua expressão preocupada. ─ E você acha que é só você que vai sofrer quando ele partir? Eu, a Jody a Anna também vamos. E oque temos que fazer agora é ficar do lado dele e dar apoio. ─

Dean mantinha sua expressão dura e não falou mais nada.

─ Se você sair eu vou com você. ─ Disse Sam.

Dean olhou para o mais novo e assentiu. ─ Tudo bem. ─

Os dois entraram no impala e deram partida, indo beber e conversar juntos. Talvez até zoar um com o outro como sempre faziam.

×××

Castiel

Depois se ter descoberto que Bobby Singer era dono de uma das maiores editoras do país eu também descobri o endereço dele. A internet realmente facilita muita coisa. Estava decidido a ir na mansão dele e Gabriel me seguia pela casa enquanto eu estava procurando meu sobretudo.

─ Ok Castiel eu até que apoiei você descobrir o nome da pessoa do exame e tals mas você acha mesmo que é bom ir na casa do homem? ─

─ Qual o problema Gabe? Eu só quero conhecer ele, nossos exames foram trocados e eu senti a dor que ele deve esta sentindo agora. Sinto que devo ir lá. ─ Respondi.

─ Tá eu entendo mas maninho, e se ele ou a família não for gente boa? Se te tratarem mal? ─

─ Por que eles fariam isso? ─

─ Sei lá, gente rica né. Podem ter narizes empinadinhos serem cheios de frescuras e tals... ─

─ Isso é meio preconceituoso da sua parte, eu acho. ─

Gabe deu de ombros e deu uma risadinha.

Achei meu sobretudo e o vesti, amava ele. Peguei as chaves e fui para a porta.

─ E eu sei me defender caso for preciso. ─ Pisquei para Gabe meio convencido e ele revirou os olhos. Ri da cara dele.

Ao chegar na estação de metrô vejo uma figura conhecida. Uma mulher de cabelos escuros e baixa. Ela me reconhece e logo vem falar comigo.

─ Clarence! ─

Sorri e ela me abraçou.

─ Meg! ─

─ Quanto tempo que nós não se vemos, como é que você tá? ─ Perguntou ela.

─ Eu to bem e você? Ainda está trabalhando naquele bar?