Verena Price era uma aluna quieta e exemplar, com poucos amigos, entretanto, ela sempre esteve de olho em um veterano, três anos mais velho do que ela, ele era um jogador de basquete, conhecido por sua habilidade e beleza. Zaiden Bradford virou um o...
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E parece que o ontem foi há um ano Mas eu não quero deixar ninguém saber Porque todo mundo quer algo de mim agora E eu não quero decepcioná-los
— Everything I wanted – Billie Elish
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Mergulho meu rosto nos travesseiros estufados, não conseguindo achar a maciez de antes.
O sono fugiu assim que malditas notificações vindo do meu celular me atormentavam, insistindo em me deixar acordada. Minha cabeça latejava e minhas pálpebras estavam pesadas, sinal das poucas horas de sono que tive desde que voltei para meu quarto como um gato fugitivo.
Eu tentava abafar o som de mensagens insuportáveis e o despertador que importunava meu quarto silencioso. Todas as tentativas fracassadas.
Deixei-me ceder às todas elas, revirando os olhos e bufando, tirando meu rosto das almofadas preguiçosamente para espiar a tela do meu celular. Assim que apalpei o lugar, encontrando-o, liguei.
Desconhecido Eu sei o que você fez noite passada.
Pisquei meus olhos, sentando sobre o colchão fofo.
Arrastei meu dedo para cima, desbloqueando a tela e abrindo diretamente na conversa com Asterin. Procurando qualquer mensagem.
Eu deveria contar a ela? A pessoa já teria espalhado para todo mundo? Zaiden está preso? Isso teria chegado até meu pai?
Meus olhos ardiam, ameaçando a derramar lágrimas cedo de mais, minhas mãos começaram a se tornar trêmulas com o pânico e pavor.
Pulei da cama, andando desembestada para sair do quarto o mais rápido possível e me explicar para meu pai.
No momento que cheguei em seu escritório, o choro já estava manchando minhas bochechas, deixando minha aparência ainda mais horrorosa com o cabelo desgrenhado. Ele estava sentado no sofá estofado de couro preto, inexpressivo enquanto olhava para um pequeno papel em sua mão, o que aparentava ser uma carta, e na mesa, pequenas fotos espalhadas.
Suas pernas estavam cruzadas formalmente e seu terno escuro requintado transforma sua figura mais formal e séria, tal como sempre esteve.
Alguns fios de seu cabelo se tornaram grisalhos com o tempo, assim como sua barba, mesmo um pouco mais conservada. E eu nem tinha notado.
— Pai, eu posso explicar! – Seus olhos já me avaliavam cético antes de eu falar.
Meu peito subia e descia freneticamente, mas minha garganta ardia por eu estar segurando as lágrimas há muito tempo, apesar de algumas terem escapado.