Capítulo 13

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Pov Marília.

Após o amanhecer, levantei bem cedo pra poder sair antes da Marília acordar, fui até o quarto da minha mãe e ela estava dormindo, mas não tive escolha a não ser acorda-lá.

- Mãe - me aproximo da cama - mãe?

- Oi filha, aconteceu algo? - ela senta na cama.

- Não mãe, eu preciso sair antes da Marília acordar, a senhora consegue me arrumar aquele dinheiro? Te devolvo com meu salário do estágio.

- Hoje tu não tem faculdade filha?

- Tenho, mas não vou hoje, quero aproveitar que a Marília está aqui e fazer uma surpresa pra ela.

- Tá bom meu amor, o dinheiro está ali na segunda gaveta em baixo das camisetas.

- Obrigada mãe, prometo devolver tá?

- Não se preocupa com isso, pega lá, não tem muito mas acho que já ajuda.

Assenti e fui até a gaveta, abri e vi que tinha uns mil e novecentos reais, ela disse que não tinha muito.

- Mãe, aqui tem mil e novecentos, vou pegar apenas mil e duzentos tá?

- Pode pegar mais se quiser.

- Não mãe, já é suficiente, muito obrigada.

Me aproximei da cama e mostrei a ela o dinheiro que eu havia pegado, agradeço e saio do seu quarto. Passo novamente pelo meu quarto e vejo que a Marília ainda está dormindo, pego meu celular e minha bolsa, saio e chamo um Uber.

No caminho de alguma loja, por coincidência passei pela casa da Luísa, havia um carro de polícia ali, provavelmente os pais da Marília pediu pra ficarem de plantão pra caso ela volte, mas se depender de mim, ela não vai voltar. Ao chegar na loja, escolhi um celular bom mas não muito caro, paguei a vista e sai da loja, andando pela cidade, vi uma loja que me chamou atenção.

Entrei, comprei umas coisas com o dinheiro que eu tinha na bolsa e voltei pra casa, deixo as coisas no quarto de hóspedes e vou até o meu quarto pra ver se a Marília já tinha acordado, eu fiquei no máximo umas duas horas fora e ela não acordou ainda. Desci, arrumei o café na mesa pra ela, minha mãe e a Maiara, subi novamente e fui até o quarto da minha mãe ver se ela está bem pois ela não costuma acordar tarde.

- Mãe - entro no quarto.

- Oi filha - ela me olha sem se levantar.

- Tá tudo bem? A senhora não costuma acordar tarde.

- Tá sim, só fiquei mais um pouco aqui por que estou com dor de cabeça, mas não se preocupa, já já eu levanto.

- A senhora tomou remédio? Se quiser eu trago aqui.

- Não precisa meu amor, já já passa.

- Vamos descer pra tomar café, preparei tudo na mesa e só tem eu acordada - sorrio fraco.

- Já foi comprar o presente da minha norinha?

- Comprei, mas também comprei outra coisa muito especial pra ela, não vou te contar pois a senhora não sabe guardar segredo - ri com a brincadeira - tô brincando, mas a senhora só vai saber junto com ela.

- Tá bom filha, pode descer, só vou tirar o pijama e escovar os dentes, já desço.

Assenti e sai do quarto, passei pelo meu e notei que a Marília já tinha acordado.

- Bom dia loirinha - entro no quarto.

- Bom dia - ela sorri pra mim.

- Dormiu bem? - sento na cama ao seu lado.

- Sim, por que não me acordou?

- Eu tive que dar uma saidinha, mas agora vou ficar aqui contigo.

- E sua faculdade? Tu não tem aula hoje?

- Tenho, mas não vou hoje, hoje é um dia muito especial - ela faz uma cara de "como assim?" - quer dizer - sorrio fraco - se tudo der certo vai ser especial.

- Por que especial? O que tem de diferente hoje?

- Tu vai saber, mas agora vamos tomar café? Preparei tudo na mesa e só tinha eu acordada.

- Primeiro tenho que por uma roupa, olha como eu dormi por sua culpa - ela tira a coberta e meus olhos se deparam com seu corpo totalmente nu encima da cama.

Se eu ficar te vendo assim vou querer transar e não está nos meus planos isso logo cedo dona Marília.

- Se arruma, depois do café tenho uma surpresa pra ti - desvio o olhar do seu corpo por sentir o meu esquentar.

- Não quer olhar pra mim?

- Não me provoca, precisamos descer - ela me puxa pra perto, muito perto.

- Tu não me quer? - ela diz a centímetros de distância da minha boca.

- Tu não era safada assim.

- Eu acho que esperei a minha vida toda pela pessoa certa.

Isso era o que eu precisava ouvir pra perder o medo de dar errado a surpresa.

- E eu sou a pessoa certa?

- É - ela junta nossos lábios e eu me lembro da porta aberta.

Paro o beijo e ela me olha indignada por eu fazer isso.

- A porta - dou um sorriso - posso ir fechar?

Ela assente e eu saio da cama, fecho a porta e volto mas não fico tão perto da cama.

- Tu é linda sabia? - observo seu corpo mas o que mais me chama a atenção são seus seus olhos totalmente escuros.

- Vem cá? - ela estende a mão pra mim.

Penso muito em ir até lá pois sei que isso poderia atrasar o que planejei, mas afinal, é ela né? O que me impede?

Me aproximo um pouco da cama e ela me puxa para ela, ela sabe como me prender em um beijo, meu corpo esquenta, o toque dela me enlouquece e a forma que ela me prende me deixa totalmente rendida a ela.

Me posiciono no meio das suas pernas e afasto nossos lábios, olho intensamente em seus olhos e minha mão vai parar na sua intimidade molhada, faço movimentos lentos subindo e descendo minha mão da sua entrada até seu clítoris fazendo ela fechar os olhos.

Em uma dessas idas e vindas da minha mão, coloquei dois dedos dentro dela, ela gemeu baixinho fazendo eu sentir minha calcinha molhar, dar prazer a ela me dá prazer também e ouvir ela gemer mesmo que seja baixinho só demostra que ela gosta de sentir isso.

- Tu fica linda excitada sabia? - ela abre os olhos e me olha intensamente tentando conter os gemidos.

- Cala a boca e me fode Maraisa - ela me puxa pra um beijo quente.

Como quiser senhorita.

Aumento a velocidade nos dedos e ela geme na minha boca, ela estava suada, quente e vermelha, a mulher mais linda que já vi em toda minha vida. Marília tentava conter seus gemidos, mas eram quase que impossível prendê-los.

Sinto o ventre da loira se contrair sobre meus dedos e intensifico os movimentos, ela começa a tremer involuntariamente anunciando seu orgasmo, Marília estava suada e com a boca aberta, ela tentou fechar as pernas mas não deixei fazendo ela sentir aquele orgasmo até o fim.

Após acabar o ato, tirei meus dedos de dentro dela e olhei intensamente nos seus olhos, ela estava cansada, seus olhos estavam pequenos, parecia que estava com sono então dei um pequeno espaço pra ela respirar.

Até meu último dia (MALILA)Onde histórias criam vida. Descubra agora