capítulo 13

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Jimin  

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Jimin  

 


Um relâmpago cruzou o céu, iluminando a rua escura e solitária. Boom! Pulei com o trovão que sacudiu o chão sob meus pés. Encharcado até os ossos e tremendo, olhei para a porta na minha frente. 

Por que eu estava aqui? 

Levantei minha mão para bater, então puxei para trás. Em vez disso, abaixei-me, procurei a chave sob o tapete e a inseri na fechadura. Não era necessário. A porta não estava trancada.

Ele sabia que eu viria? Ele sempre foi bom em prever minhas ações e fazer o que lhe garantiria uma certa reação de mim. Como ir embora porque ele sabia que eu teria implorado para ele ficar. 

Entrei em casa e fechei a porta atrás de mim. Que idiota eu fui por estar aqui, mas depois de tropeçar em minhas emoções a noite toda, eu precisava esvaziar minha cabeça de todas as perguntas que giravam dentro de mim. E eu tinha certeza de que encontraria as respostas aqui. Se eu fosse liberar o controle que ele tinha sobre mim, eu não deveria evitá-lo. Eu precisava tirálo do meu sistema. Para provar a mim mesmo que ele não estava me controlando desta vez. 

Eu não era mais sua vítima. 

A luz da cozinha filtrava para o corredor, tornando o caminho visível o suficiente para eu subir as escadas. Ao observá-lo do outro lado da rua, eu sabia exatamente qual era o quarto dele. Parei do lado de fora com a mão na maçaneta. 

E se ele tivesse mais alguém lá dentro? 

Empurrei a porta aberta não muito gentilmente e fui instantaneamente engolfado pela escuridão. Tecido farfalhou, uma cama rangeu. 

— Quem diabos está aí?  

A lâmpada de cabeceira acendeu. Jungkook  estava sentado, encostado na cabeceira da cama, semicerrando os olhos contra a luz. Arranhões e hematomas roxos marcavam seu rosto. Seu lábio inferior foi cortado e o Band-Aid em sua testa não cobria bem o ferimento. Baixei meu olhar para seu peito nu, para as velhas cicatrizes de onde meu pai havia atirado nele. Contusões mais recentes se destacavam das tatuagens, envolvendo suas costelas e sem dúvida continuavam nas costas. 

Ele parecia rude. 

— Jimin ? — Ele franziu a testa. — O que está fazendo aqui?  

— Você deixou a porta aberta para mim. — Surpreendi-me com a confiança em meu tom. O que aconteceu com a bagunça que estava andando na chuva? 

Que evitou as ligações de sua esposa, sabendo que ela não entenderia. Nenhum deles entenderia. Mesmo as simpatias de minha irmã eram inúteis. 

Apenas um homem entendeu toda a extensão do que passei, e ele estava bem na minha frente. Eu não tive escolha a não ser vir. Eu precisava recuperar minha sanidade. 

Be Mine Twisted Valentine |• Jkk vs DRMOnde histórias criam vida. Descubra agora