Plágio é crime! Este livro é total autoria minha.
Com sua paixão pelo Nathan McLaren, Aurora Mackenzie está disposta a entregar seu amor, para o mesmo que ela pensava que não notava sua existência, em uma noite qualquer. Mas, ela não imaginava que u...
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Se teimosia fosse uma pessoa, com certeza seria eu.
Olho para o meu reflexo no espelho e passo a mão pela minha costela, que está com um pequeno círculo roxo e dolorido.
Durante a foda, eu não senti quase nada, mas agora posso sentir a dor latejando em cada ponto desse roxo.
Abaixo minha blusa novamente e volto a escovar meus dentes. Enquanto isso, posso admitir que está impossível não ficar lembrando de ontem.
Aperto minhas mãos na pia de porcelana e paro por um instante quando lembro do Nathan olhando no fundo dos meus olhos, enquanto me fodia como se eu fosse seu maior desejo.
E segundo ele, eu sou.
— Você parece bem.
Olho para o batente da porta do banheiro e vejo Nathan com os braços cruzados, aquele olhar e sorriso de quem está adorando me ver só de calcinha.
Enxáguo minha boca e faço um coque no meu cabelo, finalmente podendo olhar para o Nathan.
— Minha costela não concorda com isso.
— Eu perguntei se você queria.
Suspiro e contorno ele, retornando ao quarto para vestir uma calça moletom.
— É, eu sei. Merda... — Resmungo assim que sinto uma dor leve ao me abaixar para vestir a calça.
— Me desculpa por isso.
— Sem problemas. Eu quis, né...
Saio do quarto e caminho até a cozinha, mas fico surpresa quando me deparo com a mesa repleta de frutas cortadas, pão, suco de laranja e outras coisas que, com certeza, ele sabe que gosto.
— Imaginei que poderíamos começar o dia com uma boa alimentação.
— Nossa, eu...
— De nada. — Interrompeu-me.
Sorrio convencida.
Sento à mesa e pego uma uva, colocando na minha boca em seguida.
Confesso que essa é a primeira vez desde os meus 12 anos que isso acontece, e justamente por isso, eu me sinto um pouco estranha com esse gesto.
E não é reclamação, levando em consideração que nunca tive um namorado, muito menos algo do tipo feito pela minha mãe depois que meu pai morreu.
— Hoje vou precisar fazer uma viagem para Nova York, junto com o Sr. Matthew, você vai ficar bem?
Estreito meus olhos para ele e depois tomo um gole do suco.
Se eu fosse ser sincera, eu diria que a minha fodida obsessão voltou, ou seja, sua ausência seria uma grande batalha contra minha saudade.
No entanto, eu não iria dizer isso. Não temos nada, e revelar esse meu lado doentio seria patético.
É, eu sei. Porém, não posso fazer nada se sou a garota que além de apaixonada, é obcecada.
