o pisicopata

pesadelo

Terminei de comer e continuei pensando se rolava de acontecer meu plano que pensei quando estava chorando, antes de cair no sono.

"preciso saber onde estou e o horário"

Não sou sem noção

Preciso mostrar confiança para ele.

Fico curiosa e resolvo explorar o quarto. Não que tenha muita coisa pra ser vasculhada, mas pode ter um mínimo detalhe dentro do guarda roupa ou de baixo da cama.

Nada. Não tinha nada.

Deito na cama novamente e durmo, não havia mais nada pra fazer.

...

Meu coração está fora do controle, está acelerado de forma anormal.

Eu ouço meu coração bater de forma estridente

Ele estava para sair pela boca.
Mas não parei de correr.

Minha visão está péssima, não enxergo nada.

Na velocidade que estou é difícil de enxergar

Só vejo árvores, é a única coisa que eu enxergo. Árvores por toda parte. São enormes.

Tiro bem o pé do chão, para não tropeçar em algum tronco delas.

O som da adrenalina passa por meu ouvidos

O vento vem contra meu corpo, causando uma mistura de frio e medo.

Tropeço.

Meu mundo para

A adrenalina termina
Ela se torna em desespero

Ele para na minha frente.

Eu não o vejo, só sinto.

Minha cabeça dói.

Sou levantada e colocada de pé

Sou empurrada bruscamente numa árvore.

Suas mãos me prendem, me impossibilitando de me mover.

Ele está perto, sinto sua respiração em meu pescoço

"eu disse para não fugir, docinho!"
...

Acordo num pulo

Coloco minha mão no coração, tentando ajudar minha respiração voltar ao normal.

Ele estava ali novamente, com um sorriso sinistro no rosto e um brilho nos olhos, no escuro.

– o que você fez?– pergunto baixo

– eu não fiz nada– ele responde no mesmo volume– mas se você quiser..posso fazer..– responde colocando um sorriso no final

Minha reação foi de medo

Meu coração acelera novamente

– não faz isso de novo– falo com voz trêmula e chorona

– fazer oque?

– você sabe– choro

– Eu não sou mágico, não controlo sonhos– fala sério

Meu choro se intensifica.

Ele se levanta calmamente e caminha até mim

Meu corpo fica em alerta, para qualquer movimento.

Ele não fez nenhum movimento brusco, somente ligou uma mísera luz amarelada de um abajur ao lado da cama.

Sentou-se a beirada da cama, e de forma lenta me chamou mais pra perto

Eu estava com medo, estava travada

Não me movimentei.