o pisicopata

Desculpas

O que ele tem? Por que ele me olha assim?

Ele se aproxima de mim, passando uma mecha de cabelo atrás de minha orelha, e acariciando minha bochecha.

"o que ele pensa que está fazendo?"

- não gosto de ser observada dormindo- digo mas ele apenas escuta e não diz nada

Ele é um psicopata, não posso falhar com ele, não quero que ele me machuque.

Seu corpo é estendido até o meu, em pedido de um abraço

Mas não consigo retribuir

o afasto com minhas mãos, pegando em seu peitoral

Seus olhos se encontram ao meu

Os olhos brilhantes se tornam escuros e de raiva.

Ele se levanta rápido e sai do quarto, batendo a porta forte e a trancando.

Novamente presa.

...

Sou acordada por um corpo misterioso, que me balançava lentamente na cama.

Era ele

Me sento, devagar, coçando os olhos.

Ele estava sentado na minha frente me encarando até eu realmente acordar.

- Desculpa..por ontem- ele diz baixo e calmo- eu não queria invadir seu espaço.

O respondo mexendo a cabeça falando "sim", que quer dizer um "tudo bem"

- eu quero conversar com você, mas enquanto eu vou falando, eu quero que você coma- ele ne diz sério com um tom autoritário e me dando uma bandeja de café da manhã.

Começo a comer

- Eu quero sugerir uma coisa- o olho atentamente, sem parar de comer- eu não quero te deixar presa aqui, não sou um monstro.
Você poderá ir pra qualquer cômodo,sem acompanhamento. Mas, só te deixo fazer isso com uma condição, de não tentar fugir da casa. Se você tentar fugir, Não irei te agredir, eu nunca faria isso com você, mas terá uma consequência enorme.

O observo um pouco

Ele tem aparência de quem está falando a verdade.

Mas na real eu não sou muito boa com pressentimentos.

– eu aceito a sua proposta.

– apartir de agora você pode sair quando quiser.

– posso explorar todos os lugares?– pergunto tentando não parecer enxerida

"perguntei porque não quero me meter em confusão e nem perder a confiança dele"

– hmm– ele pensa um pouco– eu posso te acompanhar, você pode ir pra onde vc quiser, eu te digo onde você tá entrando e aí você decide o resto.– ele sugere mais uma vez

– beleza– concordo

termino de comer.

Ele pega a bandeja e se levanta para sair do quarto, imagino que seja para levar a cozinha.

O acompanho, saindo do quarto.

Meu quarto era em um corredor, onde tinha outra porta.

Vejo ele se locomover para longe e resolvo abrir a porta.

Não era nada, não era um quarto, era uma lavanderia americana.

Só tinha máquina de lavar e produtos de limpeza.