Para o Amor: Uma segunda chance [🦋]; - Jikook

[🦋 + 12] - Mal estar.

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Boa leitura! 🫶🏻

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Ao acordar no dia seguinte, tudo o que Jimin desejava era poder se transformar em um gatinho pequeno e fofo, que não tinha nenhuma preocupação a não ser coçar a barriga peluda e lamber as patinhas.

Depois da manhã exaustiva que teve e da discussão com o Alfa, sua cabeça estava em mil turbilhões. Não estava com nenhum ânimo para voltar aquela empresa e trabalhar ao lado de Jungkook como se nada tivesse acontecido. O fato dele não acreditar em si quando falou sobre o que ouviu no corredor não deveria frustrá-lo tanto, já que ele estava ciente de qual seria o veredito.

No entanto, após a ligação do Alfa que recebeu durante à noite, com toda aquela conversa de arrependimentos e pedidos de desculpas pela forma babaca que agiu, Jimin se sentia um pouco melhor, ainda mais por ter dado um tempo na “relação” que eles concordaram em ter. Era nítido pelo rosto cansado e voz embargada do moreno o quanto ele havia ficado mal com o “término“, mas não havia nada que o Ômega pudesse fazer quanto isso.

Desde o início, Jimin sabia que seria um erro aceitar o Alfa de volta, mesmo que às escondidas, como dois fugitivos. Não fazia nem mesmo três dias que ambos se entenderam parcialmente e decidiram se encontrar até que toda a burocracia da vida do moreno fosse apaziguada e eles enfim, pudessem viver seu romance. Mas como o Ômega bem sabia e já estava acostumado, nem tudo era flores para ele. E decerto, não era mesmo.

Com um longo suspiro, Jimin finalmente levantou-se da cama, cerrando os olhos e trincando a mandíbula. Ainda não eram nem mesmo seis da manhã, mas o loiro precisava acordar cedo, para preparar o café da manhã e arrumar o filho para a escola. Jung-ho não era a típica criança birrenta que se esperneava na hora de tomar banho e ter que vestir o uniforme. Também não tinha restrição quanto ao que seu pai faria para alimentá-lo e Jimin se sentia extremamente aliviado por isso.

Seis da manhã era o horário que o Alfinha acordava para estar pronto às seis e meia e chegar na escola às sete. Uma rotina já havia sido estabelecida na vida do garoto desde o primeiro dia de aula e talvez com a mudança de escola no ano que vem, ela pudesse ser um tanto alterada, mas aquilo não seria  um problema.

Ainda com cara de sono, Jimin seguiu até o quarto do filho, se surpreendendo por ele já estar de pé. A cama também já havia sido arrumada e o garotinho acabava de fechar a gaveta do armário. Em suas mãozinhas estava o uniforme, o qual ele colocou devidamente dobrado sobre a cana, sem ao menos notar o pai ali. Um sorriso se alargou nos lábios do loiro, orgulhoso pela criança já saber como se virar naquela idade.

— Por que levantou antes do horário, bebê? — A pergunta genuína deslizou por seus lábios, assustando o menino.

Em um ato instintivo, Jung-ho levou a mãozinha até o peito, fingindo estar acariciando o coração.