"Quando o amor se torna uma prisão, a fuga é a única saída."
Felix, um jovem pai, está preso em um relacionamento tóxico com um marido obsessivo. Sua única luz é sua filhinha de oito meses Felicity. Mas quando a violência alcançar um ponto crítico...
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Minho estava parado na calçada, seus olhos varriam a rua com ansiedade, procurando por qualquer sinal de seus amigos. De repente, avistou quatro figuras ao longe, correndo desesperadas e ofegantes. Chan, Seungmin, Hannah e seu namorado Kai emergiram da distância, com expressões de preocupação profundamente gravadas em seus rostos tensos. Os quatro exalavam exaustão, com a respiração acelerada, revelando o esforço extremo que haviam realizado.
Minho franziu a testa, preocupado, e caminhou em direção a eles com passos rápidos. — Finalmente! — exclamou, com um tom de alívio na voz.
Chan parou na frente dele, respirando pesadamente, com as mãos nos joelhos, buscando ar. — M-meu carro deu problema bem na hora de dar a partida… E o da Hannah, o Kai levou ontem para a oficina e ainda não ficou pronto. Viemos o mais rápido possível — explicou ele, com uma mistura de frustração e desespero.
Lino balançou a cabeça, impaciente, com uma ruga de preocupação entre as sobrancelhas. — Isso não importa agora; não podemos perder mais tempo — disse ele, com uma urgência na voz que fez seus amigos prestarem atenção.
— Tudo bem — disse Chan, com uma expressão determinada, enquanto passava na frente de todos, dirigindo-se rapidamente para a floricultura.
— Vamos, Minnie — sussurrou o acastanhado, sua voz ligeiramente trêmula. — Hyunjin está completamente desesperado. O garoto... — Ele engoliu em seco. — Felix... — O nome saiu como um lamento. — Está mal, quase... — O silêncio que se seguiu foi pesado, sufocante.
Seungmin franziu a testa, concentrado, e inclinou-se ligeiramente para frente, com os olhos fixos em Minho. Sua postura profissional e atenta contrastava com a emoção que turvava seus olhos.
— O que aconteceu com esse rapaz? — perguntou ele, sua voz clara e direta, cortando o silêncio como uma faca. — Você pode me dizer?
Minho não respondeu, apenas olhou para eles com urgência, seus olhos brilhando de apreensão. — Não percamos mais tempo. Vamos! — falou, com um tom de comando.
Ele virou-se e fez sinal com a cabeça para que todos o seguissem rapidamente, com passos ligeiros e determinados.
Hannah olhou para Kai, preocupada, e sussurrou: — Espero que tenhamos chegado a tempo.
Kai apertou sua mão, solidário. — Vai dar tudo certo.
Ao entrarem no estabelecimento, o grupo foi recebido por uma cena que parecia congelar o tempo. Hyunjin ainda estava sentado no chão, com a cabeça de Felix apoiada em suas pernas, suas mãos entrelaçadas em torno do corpo imóvel do garoto, como se quisesse mantê-lo preso à vida por pura força de vontade. O silêncio era opressivo, apenas quebrado pelo som de Bangchan chamando seu nome, mas Hyunjin parecia perdido em um mundo próprio, com os olhos vazios e distantes.
