Na penumbra de um beco deserto, sob as luzes fracas e trêmulas de uma lâmpada de rua, uma garota estava de frente para um homem misterioso. O capuz escuro escondia quase todo o rosto dele, revelando apenas a sombra de cicatrizes mal curadas e um olhar cheio de intenções obscuras. O vento balançava levemente os fios loiros dela, mas seu olhar estava fixo e decidido.
— O que tem a me dizer sobre a missão... filha? perguntou o homem, a voz rouca e ameaçadora, carregando um peso sombrio.
A garota ergueu o queixo, determinada, e com uma voz afiada, respondeu:
— Vou me vingar de cada um deles, pai. Um a um, eles vão pagar... especialmente o Alvin. Seu tom era cheio de rancor, e ao pronunciar o nome do garoto, sua expressão endureceu ainda mais.Com cuidado, ela passou a mão pelo rosto marcado do homem, onde as cicatrizes eram um lembrete das dores e humilhações do passado. O toque dela não era de ternura, mas sim de promessa. — Ele vai sentir o que você sentiu, o que nós sentimos. Nada vai me impedir de fazer justiça.
O homem, imóvel sob o capuz, deu um sorriso sombrio, os lábios curvando-se levemente, quase imperceptível. —Lembre-se do que está em jogo. Não deixe que nada enfraqueça sua raiva. Use-a... e faça com que eles se arrependam.
Ela apenas assentiu, o olhar firme e frio.
(...)
O corredor estava envolto em uma tensão pesada quando Jake avançou contra Alvin, segurando o canivete rente ao pescoço dele. Alvin sentiu o frio do metal na pele e, por um instante, viu a face do inimigo cheia de ódio e rancor, uma ameaça silenciosa que falava mais alto do que palavras. Mas Alvin não era do tipo que recuava. Com um reflexo quase automático, sua mão deslizou até o armário ao lado, onde um velho taco de beisebol estava encostado, esquecido.
Num movimento rápido, ele agarrou o taco e girou o corpo com precisão, os olhos fixos em Jake, a mente afiada e completamente tomada pela adrenalina. Alvin não hesitou – a madeira encontrou o ombro de Jake com um impacto surdo e forte, ecoando pelo corredor vazio. Jake cambaleou para trás, surpreso e furioso, o canivete caindo de sua mão com o golpe repentino.
Alguns dos jogadores de futebol, que passavam pelo corredor ao lado, pararam, alarmados. Eles observaram a cena em silêncio, os olhos arregalados, enquanto Alvin permanecia ali, firme, o taco de beisebol ainda em suas mãos, a respiração pesada, mas o olhar calmo e decidido.
Jake o encarou, segurando o ombro com uma careta de dor, mas sem se intimidar, cheio de ódio. Alvin, por outro lado, permaneceu em silêncio, os olhos fixos nele, sabendo que a mensagem havia sido clara.
— Chega perto de mim de novo, Alvin disse, a voz baixa, mas carregada de ameaça. — E você vai saber o que realmente é uma briga.
A tensão explodiu em uma fração de segundo. Com um grunhido de raiva, o valentão avançou, lançando um soco na direção do moreno. O impacto não foi apenas físico; a energia no ar parecia vibrar com a intensidade do momento. O golpe encontrou o rosto do adversário, fazendo-o retroceder, mas não por muito tempo.
Os dois começaram a trocar socos, a luta crescendo em ferocidade. O corredor, normalmente um espaço de passagem calmo, agora se tornava uma arena. As paredes ecoavam os sons dos impactos e dos gritos de determinação, enquanto os jogadores observavam, prendendo a respiração. Um golpe certeiro fez o adversário cambalear, mas a resposta veio rápida, um soco desferido com toda a força.
Em meio ao tumulto, um empurrão descontrolado fez os dois colidirem com um cano de água que conectava ao galão de água do corredor. O impacto resultou em um estouro, e uma jato de água fria explodiu, molhando os dois, criando uma cena quase cômica em meio à luta. A água escorria pelo rosto do moreno, misturando-se ao suor e à determinação.
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THE EXPERIMENT, alvin e os esquilos
FanficTHE EXPERIMENT/ David é sequestrado, e os esquilos não podem chamar a polícia nem atrair a atenção de ninguém. Simon, determinado a encontrar uma solução, trabalha incansavelmente para criar uma máquina que transforme ele e seus irmãos em humanos, p...