cap 40.

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Continuação...

Italia

Pov Tom:

respiro fundo antes de abrir a porta do escritório de Luiz. O ar estava pesado, carregado de tensão e traições. Eu entro, seus comparsas se posicionando ao redor, prontos para qualquer movimento.

Tom: Você realmente achou que poderia escapar impune, Luiz? O que você fez com a minha mafia não tem perdão.

Luiz: Ah, Tom. Sempre tão sério. Você realmente acha que sua família ainda tem algum poder? Você é só um cachorro atrás de um osso que já foi enterrado.

Sinto a raiva crescer dentro de mim. A traição de Luiz o consumia. Era hora de recuperar o que é meu por direito. De uma forma ou de outra.

Tom: Você vai me devolver tudo o que roubou. Não há mais espaço para jogos.

Luiz: Jogos? Você fala como se ainda houvesse algo a perder. Olhe ao seu redor. Esta mansão é minha agora. E você? Bem, você é apenas um reflexo do que costumava ser. Um pivete sem noção, um bastardo.

O sarcasmo na voz de Luiz era como veneno, e eu sabia que as palavras eram apenas o começo da batalha.

Tom: cala a boca, seu desgraçado!
-avanço em Luiz, desferindo socos em seu rosto-

Nesse momento, o som de tiros ecoou pela sala. Os homens Luiz e os meus começaram a trocar fogo, gritos e barulhos ensurdecedores preenchendo o ar.

Me abaixo atrás da mesa enquanto as balas ricocheteavam nas paredes. Vejo Luiz se movimentar rapidamente em direção à saída.

Tom: Não!

Sem pensar duas vezes, salto em direção à porta, determinado a não deixar Luiz escapar novamente. Vejo Luiz correr para fora e entrar em seu carro esportivo preto. Pulo em meu veículo, ligando o motor com um rugido feroz.

A perseguição começou. Meu coração batia acelerado enquanto eu acelerava atrás do carro de Luiz pelas ruas estreitas da cidade.

Meu pensamentos estavam em desordem enquanto eu manobrava entre os carros, os faróis brilhando como estrelas ao meu redor. A adrenalina pulsava em minhas veias enquanto eu me aproximava mais e mais do carro de Luiz.

Mas então, tudo aconteceu em um piscar de olhos. Um caminhão apareceu diante de nós sem aviso, eu até tentei desviar, mas não havia tempo suficiente. O impacto foi brutal; metal retorcido e vidro quebrado explodiram ao meu redor.

O mundo ficou escuro.

Quando abro os olhos novamente, estava em um lugar lindo e calmo. Um jardim exuberante com flores coloridas dançando ao vento suave. Me levanto lentamente e vejo uma figura familiar à distância: meu pai.

Tom: Pai...?

Ele estava segurando uma menininha nos braços, uma expressão serena em seu rosto.

Pai: Olá, meu filho.

Tom: Quem é ela?
-pergunto ainda encantado com a beleza da garotinha-

Ela tinha cabelos pretos, igual aos de Lia, e seus olhos, extremamente azuis. Ela era uma mini cópia de Lia. Mas tinha o meu sorriso. Será que?!

Pai: Essa é a sua filhinha... Sara.

As lágrimas começaram a escorregar por meu rosto enquanto eu olhava para a menina nos braços do meu pai; uma dor profunda me invadiu ao lembrar da perda recente de Lia. Então não teremos mais um bebê!

𝓜𝔂 𝓓𝓪𝓷𝓰𝓮𝓻  / Tom Kaulitz Onde histórias criam vida. Descubra agora