Capitulo 4- Aproximação

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Giovanna Torres Point’views.

Confesso que tudo que aconteceu a algumas horas atrás ainda era um choque, eu não tive tempo para pensar direito pois Maya disse que nós teríamos que sair de toda essa confusão por um tempo, eu confiava em Maya? Não, porém nesse momento ela era minha única solução até porque qualquer pessoa que entrasse em minha casa nesse momento pensaria que éramos cumplices de um assassinato.

-Você já arrumou suas coisas? -Ela falava me esperando na porta do meu quarto.

-Sim, mas você não vai levar nada? -Disse encarando a mesma que logo me lançou um sorriso.

-Eu já pensei em tudo, fica tranquila, preciso apenas que você vá logo para irmos embora daqui.

-Eu ainda não confio em você e acho essa ideia de fugir uma loucura. 

-Não preciso da sua confiança, preciso só que você me obedeça. -Ela falava com desdém, sinceramente eu não sei por quanto tempo iria aguentar ficar ao lado de Maya, ela era insuportável.

-Já disse que te odeio hoje? -comentei enquanto descia com minha mala pela escada sendo seguida pela mesma.

-Já disse que é reciproco? -Ela fala enquanto abre a porta de minha casa, os dois corpos ainda estavam no mesmo lugar desacordados, preferi não olhar muito pois me dava ânsia só de pensar que eu tinha feito aquilo.

-Primeiro as damas. -Ela disse me lançando um sorriso irônico enquanto me dava permissão para passar em sua frente.

-Idiota. -Vou direto para dentro do seu carro observando a mesma trancar a porta de minha casa e logo entrando no banco do motorista.

-Posso saber para onde vamos? -Perguntei enquanto via a mesma pisar no acelerador e logo o carro já estava em alta velocidade pelas ruas.

-Primeiro vamos para o aeroporto e depois vamos pegar um avião para Paris. -Logo que ela disse isso meus olhos se arregalaram, ela achava que eu era algum magnata por acaso?

-Você só pode estar delirando mesmo, eu não sou rica e muito menos tenho como pagar essa passagem.

-Eu pedi para você pagar alguma coisa?

-Não, mas- Ela rapidamente me cortou.

-Foi o que eu pensei, então cala sua boca.

O resto da viagem até o aeroporto foi um completo silêncio, tudo que eu falava Maya abria a boca para me rebater então preferi me manter calada, aproveitei para tentar raciocinar tudo que tinha acontecido nas últimas horas, isso ainda estava me corrompendo por completo.

Após algum tempo daquele silencio totalmente desconfortável chegamos ao aeroporto e logo eu e Maya andávamos pelos corredores grandes do aeroporto até que a mesma me olhou e disse.

-Antes de qualquer coisa preciso ser bem direta com você, eu tenho um apartamento em Paris só tem um pequeno problema, a chave do meu apartamento está na casa dos meus pais que também moram em Paris, teremos que passar lá antes tudo bem? -Ela me encarava enquanto esperava uma resposta.

-Eu já estou aceitando ir para Paris com você, uma louca que estava tentando me matar a alguns dias atrás, acho que conhecer seus pais não vai ser um problema no momento.

-Perfeito, só tem mais uma coisa, acho melhor eles não saberem seu verdadeiro nome, por precaução. 

-Tudo bem.

-Ótimo, vamos que eu já comprei nossas passagens. -Ela disse segurando minha mão e caminhando até o portão de embarque, no papel estava marcado que nosso voo iria sair em uma hora.

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⏰ Última atualização: 2 days ago ⏰

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