Morando agora em uma casa não muito grande, cercada por árvores altas e com um silêncio reconfortante, nossa querida Alice decidiu se afastar do tumulto do mundo. Ela ansiava por descanso e tranquilidade, mas, após um ano longe de tudo e todos, começou a sentir a falta de seus amigos do País das Maravilhas. A saudade era uma sombra que a acompanhava nos momentos de solidão.
Numa noite serena, enquanto as folhas sussurravam ao vento e a lua iluminava o céu estrelado, ela se deitou pensando em todas as aventuras que havia vivido naquele lugar mágico. Fechou os olhos e logo caiu em um sono profundo, onde os limites da realidade se desfizeram.
No sonho, ela se viu caminhando por um campo florido repleto de cores vibrantes. A cada passo, o cheiro doce das flores a envolvia, e logo ela reencontrou seus amigos: o Gato de Cheshire, com seu sorriso enigmático; o Coelho Branco, sempre apressado; e os gêmeos Tweedle Dee e Tweedle Dum, que discutiam animadamente sobre quem era o mais engraçado. Todos estavam radiantes com sua volta, rindo e contando histórias sobre o que havia acontecido enquanto ela esteve ausente.
Mas havia algo irritante em seu sonho: o Chapeleiro Maluco não lestava lá. Ela sentiu um vazio no coração ao perceber isso. Ele sempre foi seu melhor amigo, alguém que trazia alegria e sabedoria em meio ao caos do País das Maravilhas. Quando finalmente decidiu perguntar sobre ele, uma estranha neblina envolveu tudo ao seu redor, e antes que pudesse completar a frase, ela acordou.
O despertar foi cruel. A realidade a envolveu como um manto pesado; a casa silenciosa parecia ainda mais solitária. A saudade pelo Chapeleiro era quase insuportável. Ela se levantou da cama, sentindo os olhos ardendo de lágrimas contidas. O que fazer agora? Como poderia viver sem aquele amigo especial?
Decidida a não deixar essa saudade dominá-la, ela começou a escrever em um diário sobre suas memórias com o Chapeleiro e suas aventuras no País das Maravilhas. Cada palavra era como um feitiço que a transportava para aquele lugar mágico. Enquanto escrevia, uma ideia surgiu em sua mente: talvez houvesse uma forma de retornar ao País das Maravilhas!
Determinada a reencontrar seu amigo querido, ela começou a pesquisar sobre antigos encantamentos e lendas que falavam sobre portais para mundos mágicos. Cada noite era preenchida com novas descobertas; ela explorava livros velhos e conversava com pessoas sábias da região.
Mas nem precisava de muitos esforços, pois em uma tarde caminhando pelo meio das árvores ela ouviu um barulho de relógio, conforme ela andava ficava mais auto até que ela chegou em uma grande árvore, com um biracom em suas raízes e como num puxão ela caiu lá.
sentiu uma energia pulsante ao seu redor. As folhas dançavam como se estivessem celebrando sua determinação.
- agora cheia de confusões- ela atravessava o aquele entranho buraco, com esperança no coração. Ao chegar do outro lado, foi recebida pelo sorriso acolhedor do Gato de Cheshire.
(Gato) "Eu sabia que você voltaria", disse ele com um brilho nos olhos.
(Alice) "E onde está o Chapeleiro?" perguntou ela ansiosamente.
(Gato) "Ah," respondeu com um sorriso enigmático, "ele está esperando por você em uma festa muito especial."
CONTINUA...
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Alice e o ChaPeleiro
RomansaEm uma casa aconchegante, cercada por árvores imponentes e um silêncio que abraçava a alma, nossa protagonista decidiu se afastar do frenesi do mundo. Após um ano de solidão, ela começou a sentir a falta de seus amigos do País das Maravilhas, como s...