Our Emily (Harém Reverso)

capítulo 44

Por favor o capítulo contém violência , tortura e canibalismo próprio se sentir vontade de vomitar engula (¬_¬)

Qual é seu personagem favorito?

Axel voltori

Enquanto Damon cuidava de alguns empregados envolvidos no ataque de pânico da nossa mulher Raiden tentava a tranquilizar, eu podia sentir seu medo desde longe, seus pensamentos de querer desaparecer faziam meu coração doer parecendo que está sendo esmagado aos poucos.

Como nós podemos ser tão ignorantes e deixar ela nas mãos daqueles desgraçados? Eles não sabem o quão fodidamente fundo é o buraco no qual eles se enfiaram de graça, eu ri internamente, como eles eram idiotas de pensarem que saíram com vida só porque trabalham aqui a anos mas eles estavam muito enganados.

Andei em passos firmes verificando a câmera de segurança do quarto onde Emily estava, depois de tentar sair ela foi forçadamente subjugada e contida com um calmante pelos serventes que no total eram um grupo de cinco mulheres e um homem que eu não conhecia, nunca tinha visto a cara dele dentre os soldados o que torna toda essa merda ainda mais estranha.

Entrei no elevador clicando o botão do subsolo ainda concentrado no tablet analisando tudo, uma linha curvatoria estava no pescoço do homem do vídeo, pausei dando um zoom na imagem que preencheu o meu tablet, cemicerrei os olhos tentando decifrar a linha cravada na pele do indivíduo, bufei irritado por não conseguir enxergar com clareza a marca em seu pescoço passando a mão sobre meus cabelos , instintivamente quando as portas se abriram eu passei por eles trazendo comigo o tablet que aos poucos ia se partindo devido a força com que eu a pegava.

Respirei tentando encontrar paciência dentro de mim, eu só queria pegar uma arma e matar todos esses filhos da puta e agarrar ela em meus braços mas eu não podia me deixar levar assim pela fúria, isso era muito mais grande do que pensávamos.

O quartel estava quase vazio só encontrei um soldado limpando os resquícios de sangue que tinham se impregnado no chão mas parecia já fazer parte dele, me aproximar devagar escutando alguns gritos e incentivos vindos da área de treinamento, mudei meu foco e comecei a me dirigir para onde vinham os gritos mas não sem antes chamar a atenção do menino que se empenhava em sua tarefa.

—Ei garoto! Chamei ele, acho que ele se assustou já que ao invés de responder levou um pequeno susto colocando a mão sobre seu peito —Você não escutou?! Voltei a chamar por ele que prontamente largou seus afazeres.

—Sim senhor?! Ele veio correndo limpando suas mãos no uniforme de limpeza —Em que posso ajudar?? Seus olhos eram vibrantes e pareciam estar em constante agonia.

—Qual é o seu nome?! Perguntei sem rodeios

—Marcos senhor! Sua voz ficou mais firme mas ainda tremia.

—Marcos.... Você não é muito novo para trabalhar com coisas ilícitas? Cruzei os braços —E não venha dizer que você só faz a limpeza pois eu já vi eles tentando te ensinar a atirar em alguém, só que com um homem vivo.

—Desculpa senhor mas um homem deve assumir suas responsabilidades como homem da casa, minha mãe não consegue trabalhar porque está doente então estou tentando ajudar! Explicou como se estivesse no automático— Entendo perfeitamente se o senhor decidir me despedir e eu vou entender sem causar confusão então por favor só não machuque minha família. Seus olhos encheram de lágrimas mas ele não se permitiu chorar.

— Você acha mesmo que sua mãe teria orgulho em saber que seu filho sai todos os dias só para fazer parte de uma gangue que distribui drogas pelas cidades da Itália? Ou mesmo que ele deve pegar em uma arma para tirar a vida de alguém? Eu sabia que as palavras que eu dizia eram pesadas mas eram necessárias —Você não está ajudando e sim se afundando! Suspirei sentindo minha cabeça girar de dor—Olha só pegue suas coisas e saia dessa vida de merda  antes que seja tarde demais para você também!pensei ter acabado com ele e me virei para continuar meu foco mas sua voz em fez voltar minha atenção para ele.