capítulo 36

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Nesta mansão que era totalmente cercada de montanhas e montanhas de muros altos cobertos pela vegetação das árvores que parecia um castelo, abrigava sob as asas dos três pilares da família voltori residia Emily, os serventes respiraram espantados quando descobriram a razão de suas estadias na casa que só entrava pessoas importantes no conselho.

Os rumores logo se espalharam pela casa com a menção de que os irmãos partilhavam da mesma mulher, era algo henusitado e descabido mas não passariam mais do que isso de suas bocas.

Na cozinha onde havia grande agitação, as coisas andavam muito rápidas com a repentina ordem para prepararem tudo necessário para quando eles saíssem do do quarto ao qual tinham se trancado, as perguntas eram muitas porém algo era nítido entre eles, o posto de senhora Voltori já tinha dona.

—Será que eles vão se casar? Questionou uma menina que amassava o pão na bancada da cozinha com entusiasmo.

—É bem provável! Os senhores não saíram do quarto desde que o cheiro dela estava se espalhando pela casa! Outra respondeu rapidamente.

—Mas ela não parecia querer estar aqui não é? A irritação era presente em suas palavras mas media para não deixar nítido.

—E ela têm alguma escolha!?!!abra o olho, isso não depende dela e sim deles! Disse com convicção.

—Que inveja! Mas também teria muito medo ao mesmo tempo. Pirragueou.

—Vc tem razão, conhecendo os senhores não ficaria surpresa se a mantessem ao lado deles a força. Descascou as batatas com rapidez enquanto falava.

Uma dentre elas mordeu o lábio inferior com força, suprimindo-se de gritar com elas por falarem besteiras das quais não tinham certeza.

—Vcs falam muito! Quem disse que não foi ela quem se atirou para cima deles?!!exclamou num tom irritado.

—Quem sabe? Porém vc viu como ela ficou trancada naquele quarto sozinha desde que tinham chegado aqui não é? Esclareceu —Além do mais não importa, desde que eles decidam ficar com ela.

—Não liga pra ela Ana, e ela só está com ciúmes porque sonhou conseguir a anteção era deles algum dia. Riu da forma como ela tentou criar uma intriga com uma mulher que mal queria estar entre eles.

—Não diga besteiras! Se levantou irritada .

—Vai negar Mariana? quando vc chegou aqui ficou encantada com eles e a casa, vc acha mesmo que ninguém notou vc se vestindo que nem uma puta para chamar a atenção deles? Repreendeu irritada com sua ousadia.

—Isso é mentira!! Eu nunca -Ela foi interrompida pela porta da cozinha sendo aberta pela governanta.

Uma senhora com um coque bem feito que parecia não ter um fio fora do lugar andentrou no local com um ar sério, ela andou até a grande mesa cheia de mulheres olhando com rudeza para elas num tom de superioridade.

—Vcs só sabem falar merda por acaso? Isso já deveria estar pronto a muito tempo! Falou visilmente irritada com elas.

—Nos desculpa dona Cláudia. Abaixaram a cabeça humildemente.

—Eu não quero desculpas quero agilidade e responsabilidade, da próxima vez vão falar asneiras no olho da rua.

Todas engoliram em seco molhando suas gargantas ao máximo já que suas respirações estavam pesadas devido ao climão que se formou no espaço.

—Já chega, voltem ao trabalho. Disse por fim.

Ela se virou para ir embora mas parou a meio do caminho se voltando para elas novamente.

—Ah já me esquecia, vcs as três .apontou para as mesmas que conversavam com entusiasmo —Tragam um carrinho com água, comida e alguns lençóis novos.

Elas se entreolharam antes de saírem disparadas para pegar os itens.

Depois de reunir todo o necessário elas se concentraram em colocar tudo no carrinho, a conversa entre elas se instalou como fogo no momento em que perceberam que estavam sozinhas naquela sala.

—Será que é o que eu estou pensando??!! Disse aos risos.

—Será? Deu uma cotovelada no ombro de sua colega.

—Do que vcs estão tagarelando? Perguntou Mariana colocando algumas toalhas no carrinho.

—Ah não se faça de sonsa Mariana, vc sabe. Falou

— Eu não faço a mínima ideia de que porras vcs estão falando. Aumentou sua ira.

As duas riram na cara dela, como se não fosse muito difícil perceber para quê serviriam as coisas que as tinham mandado levar.

—Vc realmente não sabe? Ela colocou a mão na boca para conter o riso malicioso que se forçava a sair dentre seus lábios.

—Transando, eles provavelmente estão transando é por isso que estamos rindo tonta. Abriu uma gargalhada da cara ela fez.

Uma corda muito fina se estalou dentro de Mariana, fazendo com que seu único resquício de autocontrole fosse jogado no lixo.

—Vc sabe, ela está no cio e é claro que vai precisar de um alfa para acalmar seus ânimos, porém que no caso dela vão ser três alfas hahahaha.

Mariana não se conteu e acertou sua mão direita no rosto de sua colega com força, ela cambaleou para trás sentindo seu rosto arder com o tapa que lhe foi dado, se virou segurando sua bochecha de forma irritada.

—Vc está louca sua puta?!! Falou querendo partir para cima dela.

—Vc acha mesmo que eles iriam querer uma mulher como aquela? Proferiu apontando o dedo na cara dela tremendo.

—Vc está louca. A outra falou tentando ajudar sua amiga —Vc vai se arrepender por isso! Ameaçou.

Antes que a discussão se tornasse algo físico ela saiu correndo do lugar, fechando os olhos fortemente, e ela bateu em algumas pessoas antes de finalmente parar ao lado do corredor do quarto do qual ela ouviu que eles estavam com ela.

O cheiro de feromônios intensos não permitiam ninguém se aproximar todavia ela prendeu a respiração se forçando a entrar na névoa espessa, ela andou em passos longos e lentos torcendo em seu interior para que o que ela imaginava não ser verdade.

Mariana encostou seu rosto perto da fechadura para tentar enxergar alguma coisa mas sem sucesso, ela encostou seu ouvido na porta para conseguir ouvir o que se passava dentro do quarto.

Ela ouviu alguns murmúrios fracos antes de escutar a frase que quebrou suas esperanças dentro de si .

—Já não há mais volta. Raiden declarou satisfeito.

Ela escorregou pelo chão torcendo suas pernas como uma boneca desolada.

Impossível!!


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Our Emily (Harém Reverso) Onde histórias criam vida. Descubra agora