capítulo 22

240 33 7
                                    

O que está acontecendo?? Eu não consigo mexer minha pernas. Meus braços não respondem, estou muito zonza, isso é agoniante.

A sensação de frio na barriga não passava, sinto como se fosse sufocar a qualquer hora devido a ar pesado.

Tudo girava a minha volta o que tornava minha tarefa de conseguir enxergar algo ou alguém se tornar inútil.

Esse cheiro de primavera era tão doce e melancólico, era incrível.

Porém isso era demais, por mais que gostasse de seu aroma delicioso e refrescante isso poderia definitivamente me matar aos poucos.

Eu tenho que reagir de algum jeito mesmo estando quase paralisada ,meus olhos perderam as forças ao tentar se manterem abertas.

Meu subconsciente gritava para eu me levantar todavia não dava resultado nenhum, era tão frustrante e cansativo.

Até quando terei que sofrer desse jeito para acabar comigo de vez?!! Eu já fui abandonada, rejeitada, maltratada e agora vou morrer assim??!! Sozinha. Mesmo minhas pálpebras fechadas não impediram a água salgada escorrerem deles.

Já não tinha mais forças para aguentar toda essa merda, minha vontade de encontrar refúgio em alguém já tinha morrido a muitas décadas.

Rastejei me deixando deitar no chão, puxei minhas pernas em relação ao meu peito ficando em posição fetal.

A gritaria no fundo de minha havia cessado, eram tão altos os rugidos que até assustariam qualquer pessoa que estivesse de passagem.

Uma mão muito gentil se estendeu até minhas maçãs do rosto fazendo carinhos de vai e volta, me aninhei em cada segundo de calor que sua mão me dava, mesmo não sabendo a quem pertenciam.

Pude notar também que o ar pesado da primavera se tinha ido embora, assim finalmente tinha encontrado um pouco de forças para abrir os olhos.

Pela pequena abertura que fiz com meus olhos semicerrados, vi os rapazes que tinham parado todo o refeitório.

Seu sorriso e carícias são tão bons e gentis, a forma como ele olha para mim era tão encantadora até mesmo... Apaixonados.

Por favor continue me olhando assim ,se for possível que seja para sempre. Pensei enquanto divagava, era certo que eu parecia mais uma drogada que não tinha forças para se levantar e tomar vergonha na cara por gostar do toque de um desconhecido.

Eu devo estar incomodando ele, quão gentil ele é para ajudar uma desconhecida??!

Não pensei muito nisso e deixei apenas rolar, minha visão começou a pesar novamente mas desta vez eu não relutei para mantê-los abertos apenas aceitei o momento lívido que esta mão me proporcionava no momento.

Um acto realmente gentil....

....

A luz que saia de um lugar desconhecido por mim fez meus olhos se abrirem de espanto.

Olhei para meu braço que estava levemente pesado constando que estou tomando soro.

Espera??!! Soro??!! Mas o que....

Eram demasiadas perguntas...

Quando eu tentei me ajeitar mais uma mão me segurou me assustando.

—Ahhhhh.

—calma, calma, fique calma. Ele falou suavemente.

— o que.. Vc.. Olhei confusa para ele, era a mesma pessoa que estava entre os irmãos voltori —O que vc tá fazendo aqui? Minha cabeça tá doendo muito, era como se tivesse levado uma pancada nela.

—Não é só ele. Uma voz grave soou pelo recinto —Tá mais pra nós. Ele saiu da cadeira perto de um canto escuro do quarto, ao seu lado tinha um jovem de cabeça abaixada mas visilmente chateado com alguma coisa.

—A bela adormecida finalmente acordou! O cara de cabelo preto brincou —Eu pensei que estavas mort- ele levou uma cotovelada no peito o fazendo arfar.

—Damon cala boca Porr-,  se concentre. Ele o corrigiu com uma arrancada no rosto. —Desculpa por tudo isso Emily.

—Não foi nada demais, era só uma piada. Tentei ser o mais amigável possível.

—Não é sobre a piada, sobre o porquê vc veio parar. Suas palavras eram carregadas de locomoção.

—Eu não estou entendendo o que vcs estão tentando me dizer. Falei confusa pelos seus rostos ansiosos.

—É melhor vc tomar uma água antes de começar-mos .eles aproximaram suas cadeiras ao redor da cama.

O que é tão grave ao ponto de fazer essas pessoas se sentirem culpados desse jeito.

—Antes que tudo nos deixe nos apresentar. Ele começou —Meu nome é Raiden voltori, meus irmãos Axel voltori e Damon voltori. Ele apontou para cada um

—Emily Castelo prazer. Disse por educação.

—Isso já sabemos. Damon riu como se fosse algo que já soubessem —Isso é o de menos Raiden, vá logo para o assunto. Ele apressou.

—Eu não sei como começar a te contar isso Emily mas...

—Vc é nossa, mais precisamente Nossa destinada. Interrompeu Axel sem paciência —Quando o Damon liberou seus feromônios sobre vc, seu corpo não aguentou e colapsou. Despejou tudo de uma única vez em cima de mim.

—Axel... Repreendeu seu irmão.

—O que é!! Eu só despachei as coisas!!

Que merda era essa?? Destinada??!! Nossa???

Do que estavam falando?? Damon, o Damon era aquele lobo gigante que as pessoas chamaram de alfa???

Meu cérebro não está processando nada do que foi dito por eles.

Há há há, vcs bateram a cabeça em algum lugar?? Perguntei suando horrores de frio —Eu tenho problemas do coração então...

—Não é brincadeira Emily. Ele cortou minha fala sério —Essa é a verdade, Vc é nossa destinada.

Comecei a rir de nervoso sem graça alguma no que eles disseram mas seus rostos eram os mais gelados e impassível que conseguiam me dar.

Não aguentando a pressão deles, desmaio caindo de volta ao colchão da cama.

—Até que não foi tão mal.

—Cala boca Damon. Seu irmão lhe deu um sermão.



Oi pessoal tudo bem? Só vim pedir para votarem também e não só ler, estou trabalhando em outra história é só entrarem no meu perfil e encontrarão (O italiano) é o nome até mais.

Our Emily (Harém Reverso) Onde histórias criam vida. Descubra agora