Estou com dor de cabeça e a garganta inflamada, então não revisei nada aqui, mas espero que gostem.
_______________________Jaskier não se considerava uma pessoa vingativa ou cruel, sério, ele era um grande molenga de coração aberto para qualquer um com um pedido de desculpas sincero.
E isso não era uma visão extremamente pretensiosa de si mesmo, não. Todos que o conheciam por um par de horas poderia dizer que ele era emocional. Mais do que isso e ele estaria acenando seu coração palpitante e sensível no rosto das pessoas e rezando para que elas o tratassem bem.
Na verdade, isso era exatamente o que ele fazia, por mais que odiasse admitir a responsabilidade e expectativas tolas que jogava em cima dos outros.
Claro, ele entendia que as pessoas não tinham que corresponder seus sentimentos ou mesmo ter cuidado com eles. No entanto, ele não conseguia impedir-se de apaixonar-se tão rápido quanto o bater de asas de um beija-flor ou considerar um estranho um amigo depois de algumas bebidas.
Entretanto, exatamente por esse... mal hábito, Jaskier tendia a perdoar todos aqueles que o machucavam, seja a mais simples e inocente das ofensas, seja uma tentativa de assassinato.
(Sim, ele tornou-se amigo do homem contratado para matá-lo depois que o convenceu a não cortar seu pescoço. Agora ele tinha seu próprio mercenário, não é ótimo?)
O que ele não perdoava, no entanto, eram coisas muito específicas e, por vezes, consideradas supérfluas.
Ele não perdoava criticarem seu canto apenas para zombar.
Não perdoava aqueles que machucasse as raras pessoas que ele amava verdadeira e incondicionalmente (três no total).
Crimes hediondos.
E ele não perdoava abandono, principalmente somado a críticas, humilhações e desprezo.
Jaskier não perdoou seus pais por darem-no aos fae quando ele nasceu cego, pequeno, magro e fraco demais para sobreviver sem um esforço ativo por parte de seus genitores que, ricos como eram, poderiam tê-lo cuidado, mas que decidiram apenas tentar de novo.
Pouco importa que ele não lembrasse nem de seus rostos, dado o fato de ser um recém-nascido na época, mas os fae contaram a história e a foi suficiente para ele odiá-los.
Infelizmente, quando tentou caçá-los e puni-los, descobriu que já estavam mortos, restando apenas seu irmão mais novo no trono de Lettenhov
Como Jaskier era justo, mesmo cheio de dor e ressentimento e apesar de ter pensado em punir os espíritos dos pais matando seu irmãozinho, ele apenas reivindicou o trono para si.
Seu caçula ainda comandava a terra quando ele não estava lá, todavia, atualmente Lettenhove era um reino próprio, meio nesse mundo, meio no mundo fae, com humanos e não-humanos convivendo juntos em harmonia.
Ou seja, o reino era dele e somente dele. Seu irmão não era nada mais do quê um subalterno liderando na ausência de seu verdadeiro rei.
E isso, roubar a terra que foi-lhe negada e destruir o legado de seus genitores para moldar em cima o seu próprio, além de manipular a mente de seu irmão para longe dos caminhos tortuosos que seus pais queriam que ele seguisse, foi sua maior vingança.
Jaskier podia até sentir o desgosto dos desgraçados caso se concentrasse demais nisso.
Não de uma forma figurativa, não. O bardo realmente podia sentir a alma deles no inferno ao direcionar sua atenção para isso, algo que ele, atualmente, nunca fazia.
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Cuidado Com O Que Deseja
FanfictionGeralt fala coisas que não quer dizer. Jaskier fica furioso e magoado. Geralt se arrepende logo depois, mas é como dizem "cuidado com o que deseja". _____________________ Imagine a surpresa do bardo quando seu melhor amigo, seu amor secreto, o home...