V - Me faça sua.

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Montreux, Suíça, 1680. 

Rio abriu a porta da cabana, fazendo Agatha entrar primeiro no local, ambas estavam se sentindo elétricas, até, energizadas. Harkness havia absorvido cada gota de poder das bruxas, La Muerte estava satisfeita ao fazer seu trabalho, e ver sua amada finalmente se libertando das amarras que sua mãe havia lhe colocado. 

Elas entraram na cabana, Vidal fechou a porta, sem hesitar, Agatha segurou na cintura da mais velha, a empurrando contra parede, um brilho predatório reluziu nos olhos de Rio. A bruxa roxa sorriu e inclinou-se para chegar no pescoço da mulher, deixando uma trilha de beijos molhados, Rio arfou com o contato e entrelaçou os dedos nos longos cabelos de Agatha ─ que agora, alternava a sequência entre beijos e leve mordidas. As mãos da mais nova desceram procurando tocar cada curva do corpo da Morte, o que fez a mesma entrelaçar ainda mais os dedos nos fios castanhos da jovem, puxando com uma certa delicadeza, mas com muita possessão. Agatha afastou seu rosto de a encarou, seus olhos azuis escuros, tomados por um desejo insaciável. 

─ Não achas que está no comando, achas, Filha das Trevas? ─ La Muerte provocou, seu tom era seduzente, repleto de luxúria. Agatha sentiu seu corpo queimar com a frase. 

─ Talvez, mas não saberei se não me colocar no meu devido lugar. ─ Rebateu, com um sorriso malicioso sua voz rouca pelo desejo. ─ Me faça sua, Mea Amor. 

Em um movimento ágil, a mais velha a puxou pela cintura e a puxou para seu colo, Agatha entrelaçou rapidamente suas pernas na cintura de Rio e colocou seus braços em volta do pescoço da mulher. Sem hesitar, Harkness atacou os lábios da Morte com uma fome fervorosa, o que fez a mulher apertar ainda mais o corpo da jovem. Não demorou muito para elas chegarem no quarto, Rio a colocou sentada na cama, sem quebrar o beijo urgente. Agatha desceu as mãos, tentando explorar o corpo da mulher, coberto pelas vestes pretas, mas logo isso não seria mais um problema. Vidal segurou suas mãos mulher com rapidez, separando seus lábios, Agatha bufou em protesto. 

─ Tire-o. ─ Mandou, se referindo ao vestido. A bruxa obedeceu com os lábios abertos em antecipação, quando se viu livre da peça, Rio se ajoelhou, ficando entre as pernas da mulher, a mesma deu um sorriso satisfeito, Agatha mordeu o lábio inferior, estava queimando por dentro, não aguentava mais esperar. 

La Muerte com um olhar escuro em desejo, se aproximou do corpo nu da mais nova, a puxando pelo pescoço, ela beijou Agatha faminta, luxúria, era o que emanava de ambos corpos, Rio desceu uma das mãos, explorando o corpo da bruxa, ela parou quando chegou no seio rígido pela excitação, Agatha arfou contra os lábios da mais velha, que não deixou ela quebrar o beijo, a língua habilidosa de Morte explorava cada centímetro da boca da jovem, Rio alternava os movimentos de seus dedos, uma hora, deslizava seus dedos bico do peito, na outra, ela apertava. Rio finalmente quebrou o beijo, Agatha inclinou sua cabeça para trás ao sentir a trilha invisível de beijos e chupões que a mais velha estava deixando em seu corpo.

Quando ela chegou nos seios de Agatha, sem hesitar passou sua língua quente e úmida pela pele, para logo chupá-la com fervor. A mais nova soltou um gemido rouco e entrelaçou seus dedos nos cabelos negros de Rio em resposta, a mulher chupava e com sua mão livre apertava o seio livre de Agatha, que revirava os olhos, sentindo seu corpo se entregar cada vez mais ao prazer. 

Rio se afastou, o que fez Agatha a olhar confusa, sua mente nublada pela necessidade de ter a Morte em seu corpo a fazia delirar. A mulher desceu suas mãos, uma traçando o caminho para o meio das pernas de Agatha, a outra fincava suas unhas no quadril da jovem. 

─ Rio... ─ Agatha gemeu em um tom baixo, manhosa, Rio apenas a olhou com luxúria. 

─ Sim, púrpura? ─ Perguntou sedutora, o que fez Agatha sentir seu corpo ferver. 

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