03 | 𝐕𝐚𝐥𝐞𝐧𝐭𝐢𝐧𝐚 𝐏𝐚𝐫𝐤𝐞𝐫

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O homem que estava sentando se levanta revelando o quanto é alto e o mesmo anda até nós em seus passos calmos e silenciosos, e finalmente ele se mostra na luz baixa e meio amarelada, seus músculos amostra na sua camisa preta apertada, vestido em uma calça jeans e desgastada usando botas, seus cabelos eram escuros e seu olhos tão marcantes que poderia facilmente ganhar uma puta, eu digo puta porque somente ela se vendem por um rostinho bonito.

- O que sabe fazer? - Ele pergunta jogando seu cigarro no chão e pisando em cima.

- Eu sei lutar - Digo vendo o mesmo se aproximar me analisando de cima a baixo como uma máquina escaninhando qualquer vestígio de mentira, mas continuo fixa em seu rosto.

- E porque veio justamente aqui? - Droga, porque ele tem que fazer tantas perguntas achei que eles não dessem um de detetive, mas se quero arrancar alguma coisa daqui preciso ser convincente do começo até o fim.

- Porque estou sem lugar para ficar e sem dinheiro para pagar um hotel - Ele passa seu dedo por seu maxilar perfeitamente desenhado e pude ver uma cicatriz no canto da sua boca tipo um corte de cima para baixo me pergunto se ainda dói ou se faz parte do seu charme, o mesmo me rodeia igual uma fera esperando o momento certo para atacar mas fico intacta olhando pelo canto dos olhos seus movimentos.

- E achou que em um ringue abandonado com um monte de homens bêbados seria o lugar perfeito para se abrigar? - Ele rir, uma risada rouca e grossa, seu braço era coberto por tatuagens e podia ver suas veias quase saltando do seu braço .

- Você não entenderia, então vai me deixar ficar ? Ou estou somente perdendo o meu tempo aqui ? - Digo cruzando os braços vendo ele parar atrás de mim e podia sentir o aroma da sua colônia amaderada e tão forte que somente ele passando por alguém sentiria o seu cheiro o cheiro que ficaria facilmente marcado na sua cabeça.

- Preciso conhecer bem quem estou deixando entrar no meu território, aposto que faria o mesmo se fosse contrário - Ele diz próximo ao meu ouvido causando um arrepio irritante por todo meu corpo .

- Eu somente quero um lugar, será que é tão difícil assim acreditar? - Digo olhando por cima do ombro notando o quão perto meu rosto estava do seu, e é meio que automaticamente meu olhar cai sobre sua boca.

- Sim, então se é realmente tão confiável como diz tem uma forma na verdade um teste para você - Ele diz se afastando de mim e finalmente consigo respirar normalmente, ele tem esse efeito com todo mundo ou somente eu sentir isso?, ignoro meus pensamentos não desviando meus olhos dele.

- Que tipo de teste?.

-Você terá que lutar hoje a noite e se agradar o chefe vencendo todos no ringue seu lugar já estará garantido - Ele sorrir de canto achando que não dou conta, agora vou ter que lutar com um banco de homens maluco para provar alguma coisa, o trabalho dos sonhos te faz fazer cada sacrifícios.

- Então até a noite - Sorrio debochando e pego minha mochila do chão esperando que alguém mostre o meu quarto e rapidamente o garoto na minha frente tomba a cabeça para o lado e o homem magrelo entende no mesmo instante .

- Por aqui - Ele diz sem muita animação e sigo logo atrás passando pelo corredor onde somente uma luz de Led verde iluminava o lugar, dos outros quartos ouvia gemidos e tapas, como eu falei, sacrifícios, chegando no último quarto entro e vejo a bagunça que estava e o cheiro horrível que vou ter que aguentar durante uns dias, solto minha mochila no chão, tiro minha jaqueta e me olho ali naquele quarto entre quatro paredes e fechando meus punhos e olhando fixo para frente imaginando meus adversários que seram de todos tipos e tamanhos e grossura e até mesmo alguns malucos.

Acerto um soco no ar e me abaixo jogando minha perna no ar, faço isso várias vezes até sentir meu corpo cansar e não seria algo fácil de conquistar, fiz todos os golpes que minha mãe me ensinou e irei usar todos hoje a noite, do jeito certo e no tempo certo .





Acerto um soco no ar e me abaixo jogando minha perna no ar, faço isso várias vezes até sentir meu corpo cansar e não seria algo fácil de conquistar, fiz todos os golpes que minha mãe me ensinou e irei usar todos hoje a noite, do jeito certo e no t...

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- Não acha que está cometendo um erro em deixá-la ficar aqui chefe? - Zoto me pergunta, estou sentado na arquibancada olhando para o ringue com atenção imaginando que daqui algumas horas isso aqui vai está cheio de gente, e algo dentro de me incomoda dizendo que aquela garota esconde alguma coisa, seu olhar meio perdido mesmo sua voz sempre firme e nunca mostrando se estava nervosa ou com medo, mas algo dentro de mim dizia que ela tinha alguma coisa de errado percebi assim que ela colocou seus pés aqui dentro.

- Hoje a noite ela vai embora, dificilmente alguém aguenta o ringue daqui - Sorrio colocando um cigarro entre os lábios e Zoto o acende, ninguém nunca sobrevive alguma luta daqui porque aqui simplesmente não tem regras e sim resistência, aqui vence o melhor, o que conta é a força, agilidade, e que pelo menos mate algum dos participantes durante a luta algo que eu tenho certeza que uma garota como ela não teria coragem de fazer, isso e claro deixei essa informação por último de propósito, uma surpresa à mais sempre deixa as coisas mais interessantes.

- E se o chefe gostar dela? - Essa pergunta vaga pelo meu cérebro me fazendo questionar isso dentro de mim mesma, mas ninguém nunca agrada aquele velho tão facilmente e ela não será a primeira a fazer a isso, não comigo aqui eu farei de tudo para que ela não fique nesse lugar nem um segundo porque aqui não existe lugar para uma garota, não existe outro escolhido por ele.

- Isso não vai acontecer enquanto eu estiver aqui - Zoto sorrir mais aliviado e não vou deixar isso acontecer, não vou deixar uma menininha chegar e já ganhar os créditos que devem ser meus como direito.



- Organize tudo para hoje a noite, chame os lutadores mais brutos e malucos que conhecer por essas bandas porque essa luta de hoje será a mais insana que esse México já viu.

- Pode deixar, hoje aquela vadia não escapa - Ele rir saindo do seu acento me deixando sozinho enquanto fumava e olhava ao redor e principalmente para o corredor que levava para o quarto dela.








































Um concelho para nosso querido

Um concelho para nosso querido

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