09 | 𝑺𝒆𝒃𝒂𝒔𝒕𝒊𝒂𝒏 𝑯𝒆𝒓𝒏𝒂́𝒏𝒅𝒆𝒛

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Corremos pela rua, na verdade Valentina Corre enquanto eu tento fazer o mínimo de esforço possível para chegar no ritmo dela, de longe avisto o meu carro com os pneus furados, porra, eles sabiam de exatamente todos meus passos, quando pegar o filho da puta que abriu a boca sobre minha localização ou talvez eles estejam me seguindo ao um bom tempo mas andei ocupado demais tomando conta de Valentina e tudo que falei naquele maldito ringue era verdade, com certeza ela só me trairia dor de cabeça ou iria me distrair, paro por um instante com um olhar confuso e desconfiado em direção a Valentina que para assim que percebe que não estou mais a seguindo.

- O que foi agora? - Ela pergunta com as mãos na cintura e sua sobrancelha levantada, ando em sua direção que rapidamente ela deixa sua coluna ereta.

- Como aqueles homens sabiam nossa localização? - Pergunto para ela com um olhar sério e cruzando os meus braços.

- É o que também quero saber é porque tá me olhando com essa cara ? - Ela pergunta confusa até que seu rosto se suaviza onde um sorriso sem humor surge em seus lábios.

- Você realmente tá achando que fui eu que mandei aqueles homens atrás de nós? - Ela solta um riso sarcástico coçando seu maxilar.

- Você acha mesmo que se fosse eu que tivesse mandado aqueles homens te ajudaria a bater neles? Pelo visto você é muito mais burro do que eu pensava - Ela volta a caminhar com sua mão por cima do seu machucado .

- Apenas por precaução não quero andar com uma traidora do meu lado pra no final sair com papelde idiota, sabe as consequências no final sempre são devastadoras - Ela fica em silêncio e aquilo fica como uma pedrinha minúscula dentro do meu sapato que iria resolver depois de arrumar todas essa bagunça.

- Vamos ficar aqui - Passo na frente dela entrando em um hotel de luxo que para nosso estado presente era uma baita diferença, fui até o caixa entregando meu cartão melado de sangue e a recepcionista me olha com cara de nojo pegando o cartão com a ponta dos dedos e passando na máquina e logo após me entregando a chave do quarto.

- Onde arrumou tanto dinheiro? - Valentina perguntou logo atrás de mim entrando comigo dentro do elevador onde todos que estavam conosco foram para o canto do elevador se encolhendo e apertando o nariz com os dedos, reviro os olhos e saímos do elevador e podia imaginar agora o alívio dos demais.

- Eu fiz uma pergunta Sebastian - Valentina diz com um tom sem paciência andando ao meu lado e continuo sem expressão e abro a porta tirando minha jaqueta jogando de lado.

- E eu escolhi não responder - Sorrio forçado e vou direto ao banheiro pois precisava tirar esse odor horrível de sangue, ao entrar no banheiro tiro todas as minhas roupas e chutando para o lado e indo direto até o chuveiro assim que ligo e sinto a água morna cair sobre a minha costas, apoio minhas mãos contra a parede fechando fortemente os olhos sentindo a ardência sobre todo os cortes do meu corpo, minha perna latejava mas me recusava se dar vencido pela dor.

Respiro fundo e passo o sabão por todo meu corpo aproveitando toda a paz que me restava por alguns instantes mas essa paz acaba assim que a porta é aberta bruscamente e olho para o lado ao mesmo tempo vendo Valentina de toalha subindo em cima da pia, suspiro impaciente desligando o chuveiro e enrolando uma toalha em volta da minha cintura andando para fora do box.

- Você esqueceu que tem gente aqui? - Pergunto cruzando os lábios e quando ela olha para mim seus olhos estavam arregalados e assustados e podia jurar que vi lágrimas no seu rosto e isso me incomodou pra cacete, que porra tá acontecendo comigo?

- O que aconteceu? - Pergunto sério e ela aponta para porta e seus dedos tremiam e ando até a porta não vendo absolutamente nada e olho confuso para ela esperando por uma resposta melhor.

- Tem um monstro lá fora - Ela diz choramingando e aquilo me preocupa ainda mais, e ao abrir a porta ela abraça ainda mais o seu corpo e ao olhar para o lado e para o outro e não vejo ninguém.

- Mais não tem ninguém aqui .

- Bem aí na sua frente idiota - Confuso olho para frente e continuo não vendo nada

- ELE TÁ SUBINDO EM VOCÊ, QUE NOJO - Olho para para baixo ao sentir algo na minha perna e finalmente entendo o tal mostro que ela tanto falava, era uma barata, pego o bicho e olho para ela com cara de tédio e jogo na lata de lixo.

- Da próxima vez nunca mais atrapalhe meu minuto de paz por causa da porra de uma barata - Lhe dou as costas voltando para dentro do box.

- EU TENHO MEDO TÁ LEGAL?! POR MAIS IDIOTA QUE SEJA EU ODEIO QUALQUER TIPO DE INSETO SEU INSENSÍVEL - Ela berra como se fosse o fim do mundo uma barata no meio da cozinha, me viro para ela vendo a mesma de pé com seu rosto igual de uma pimenta de tão vermelha batendo diversas vezes o seu pé no chão, ando em sua direção com um pouco de dificuldade, e a cada passo que dou ela dar um para trás, seus cabelos ruivos e curtos estavam molhados, sua pele branca estava molhada e seu peito subia e descia conforme minha aproximação repetina.

Suas costas batem contra a pia e coloco meu braço de cada lado deixando seu corpo preso entre meus braços seus lábios carnudos e vermelhos, seus olhos azuis brilhavam conforme a luz da lâmpada batia contra eles.

- Você realmente está duvidando de mim mesmo depois de tantos avisos que deixo para você - Digo em um tom grave e baixo com meus rosto poucos centímetros longe do seu.

- Até agora para mim seus avisos continuam sendo apenas palavras - Ela diz em um tom firme, aproximo um pouco mais e o cheiro de morangos invade minhas narinas quase me deixando tonto de tão doce que era que em questão de segundos sua carne pareceu tão gostosa e apetitosa, meus olhos se encontram com os seus e todo meu corpo estava quente parecia que eu estava dentro de uma sauna .

- É? - Falo com uma voz ainda mais grossa e minha mente ficou maluca e um borrão passou por cima de todos os sentindos de equilíbrio e razão que tinha no meu cérebro me deixando cego para o que realmente estava acontecendo, meus dedos deslizam pela borda da pia lentamente até cravarem na sua bunda macia um suspiro escapa de seus lábios fazendo ela levar um mínimo susto.

- Sebastian o que você tá fazendo? - Sua voz estava tão longe que mal entendia o que ela falava, eu estava em outro mundo onde sua imagem aqui na minha frente era a única coisa importante, minhas mãos sobem por suas costas e todo seu corpo se arrepiava e um sorriso malicioso surge no meu rosto quando percebo ela esfregar uma perna na outra.

Minhas mãos deslizando por seus ombros e depois clavícula e quando estava perto de seus seios sou empurrado para longe e rapidamente dou sugado de volta para realidade, engoli seco olhando para minhas mãos e depois para ela, porra quase faço o que não deveria, ela me deixa maluco, me faz perder o controle e não ter nenhum tipo de controle sobre minhas ações.

- VOCÊ POR ACASO BATEU A CABEÇA? - Ela diz com uma voz alterada e ainda mais vermelha.

- Sai daqui - Digo sério e sem olhar para ela e ela não diz nada apenas me dar as costas saindo do banheiro e assim que escuto a porta fechar solto o ar respirando muito melhor.

Eu preciso dar um jeito nessa garota.































Eu olhando pra Valentina recusando um gostoso só de toalha:

Eu olhando pra Valentina recusando um gostoso só de toalha:

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