Rosamaria

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Era uma noite fria em Belo Horizonte, e o céu estava limpo, com as estrelas brilhando como nunca. Você tinha acabado de sair de um longo treino de vôlei, o cansaço pesando em seus ombros, mas o pensamento em um encontro especial logo mais a deixava animada. Você e Rosamaria haviam se conhecido em um torneio há alguns meses, e desde então, uma conexão forte começou a florescer. Tudo começou com conversas despretensiosas, até que a amizade deu lugar a algo mais intenso, algo que fazia seu coração acelerar toda vez que você pensava nela.

Hoje seria a primeira vez que vocês sairiam oficialmente, sem a desculpa de um treino ou de algum compromisso da equipe. Era um encontro real. Você a convidou para jantar, em um restaurante acolhedor que você adorava, com luzes baixas e uma atmosfera intimista.

Assim que você entrou no restaurante, avistou Rosamaria esperando por você em uma mesa perto da janela. Ela estava linda, o sorriso largo e brilhante no rosto, como sempre, mas hoje parecia ter algo diferente em seu olhar, algo que fazia seu coração bater mais rápido. Ao se aproximar, ela se levantou e te deu um abraço caloroso, e o toque dela foi suficiente para fazer você se sentir em casa, confortável e segura.

“Que bom que você veio,” Rosamaria disse, sua voz suave e cheia de carinho. “Eu estava ansiosa por isso.”

“Eu também,” você respondeu, sorrindo de volta. Era impossível não se perder nos olhos dela.

O jantar foi regado de risadas e histórias sobre o dia a dia nos treinos, mas o que mais ocupava o espaço entre vocês era o jeito como as mãos de Rosamaria roçavam as suas, quase como se pedissem permissão para algo mais. Após o jantar, vocês decidiram caminhar um pouco pelas ruas tranquilas da cidade. O vento gelado parecia aquecer o momento, porque a cada passo, vocês se aproximavam mais, seus braços roçando, até que em um gesto quase natural, Rosamaria entrelaçou seus dedos nos seus.

“Eu estava pensando,” Rosamaria disse, parando de repente, ainda de mãos dadas com você. “Acho que não tem como negar o que eu sinto por você. Estar com você é fácil, é leve... e, bom, eu realmente quero te ter ao meu lado, não só como amiga.”

Seu coração disparou, e antes que pudesse responder, Rosamaria deu um passo à frente, com o rosto a poucos centímetros do seu, os olhos dela presos nos seus. O silêncio ao redor parecia uma moldura perfeita para aquele momento, e antes que pudesse pensar demais, seus lábios se encontraram.

O beijo foi suave, mas cheio de sentimentos guardados, e o mundo pareceu desaparecer ao seu redor. Quando vocês se separaram, Rosamaria sorriu de forma tímida, algo raro para ela.

“Eu estava esperando por isso há tanto tempo,” ela admitiu.

Você sorriu de volta, sentindo o calor no peito. “Eu também.”

A partir daquele momento, tudo parecia mais fácil. As risadas, os carinhos, as conversas sem pressa. Não era só mais um encontro. Era o começo de algo mais, algo que ambos sabiam que valia a pena viver.

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