Conforme os meses passaram, Natinha e SN Moraes mantiveram o romance longe dos olhos curiosos da mídia. A modelo, sempre discreta, fazia questão de não expor sua vida pessoal, enquanto Natinha, apesar de ser uma figura pública no esporte, nunca foi de dar detalhes sobre sua intimidade. Essa combinação fez com que o relacionamento florescesse em paz, com a liberdade para que ambas se conhecessem de verdade, sem as pressões externas.
Elas se apoiavam mutuamente em suas respectivas carreiras. SN fazia questão de assistir aos jogos de Natinha, e sempre que uma partida terminava, havia uma mensagem encorajadora esperando no celular da líbero. Do mesmo modo, Natinha aplaudia de longe os desfiles e campanhas da modelo, mandando mensagens cheias de orgulho e amor.
Em uma noite tranquila, após um longo dia de trabalho para ambas, SN sugeriu algo inesperado. Elas estavam em sua casa, compartilhando uma taça de vinho, quando a modelo, com um brilho nos olhos, disse:
“E se fizermos uma viagem, só nós duas? Sem compromissos, sem câmeras… apenas para nos desconectarmos de tudo.”
Natinha, que raramente tinha tempo livre entre campeonatos e treinamentos, ficou surpresa com a ideia. Mas, após pensar por um segundo, sorriu. "Eu adoraria."
Elas decidiram ir para um destino isolado no sul da Itália, longe dos paparazzi e do tumulto das grandes cidades. Ali, puderam ser simplesmente Natinha e SN, sem o peso dos títulos ou das expectativas. Durante dias, caminharam pelas praias, riram até o amanhecer e conversaram sobre tudo – suas infâncias, os desafios de crescerem em mundos tão diferentes, seus sonhos para o futuro.
Uma noite, sentadas na areia à luz de uma lua cheia, SN olhou profundamente nos olhos de Natinha e falou com sinceridade:
"Eu nunca pensei que encontraria alguém que me entendesse tão bem quanto você. Alguém que não só vê além da imagem pública, mas que também me aceita e me ama por quem eu sou, de verdade."
Natinha sentiu o coração acelerar. Ela sempre fora mais reservada com seus sentimentos, mas sabia que aquele era o momento de ser vulnerável.
"Eu também nunca imaginei que isso aconteceria. Quando vi você pela primeira vez, parecia um sonho impossível. Mas agora, com você aqui, isso tudo parece tão certo."
SN segurou a mão de Natinha, seus dedos entrelaçando-se, e por um longo momento, as duas ficaram em silêncio, apenas apreciando a presença uma da outra.
A viagem terminou, mas o amor entre elas só cresceu. Quando voltaram às suas rotinas agitadas, já não se importavam tanto com o sigilo. SN começou a aparecer mais nos jogos, e Natinha, quando tinha a chance, a acompanhava nos eventos de moda. As aparições públicas juntas geraram rumores, mas as duas, sempre discretas, nunca confirmavam nem negavam.
Até que, um dia, enquanto Natinha estava prestes a entrar em quadra para mais uma final importante, recebeu uma surpresa no vestiário. Era uma pequena caixa, com um bilhete de SN:
“Para a minha campeã, sempre ao seu lado.”
Dentro, havia um anel simples, mas elegante. Um símbolo de compromisso, de tudo o que haviam construído juntas até ali. Natinha não era de se emocionar facilmente, mas naquele momento, enquanto encarava o pequeno anel em suas mãos, ela soube que tinha encontrado algo que nenhuma medalha de ouro poderia superar.
Após o jogo – que, claro, foi uma vitória épica – Natinha correu para os braços de SN, que a esperava na arquibancada. Sem se importar com as câmeras ou com o público ao redor, deu-lhe um beijo apaixonado, arrancando aplausos e suspiros de todos que assistiam.
Finalmente, elas estavam prontas para o mundo. Prontas para viver seu amor à vista de todos, sem medo, sem segredos.
E, assim, o romance improvável entre a grande modelo e a incrível jogadora de vôlei se transformou em uma história de amor inspiradora, mostrando que, apesar de virem de universos distintos, o coração sempre encontra seu caminho.
