capítulo 15

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Eu olho e olho profundamente em seus olhos
Eu toco em você cada vez mais
Quando você vai sair eu te imploro para não ir
Chamo seu nome duas ou três vezes seguidas
Uma coisa tão engraçada para mim tentar explicar
Como estou me sentindo e meu orgulho é o único culpado
Porque eu sei que não entendo
Como o seu amor pode fazer o que ninguém mais pode
Me deixou tão louca agora, seu amor
Me deixou tão louca agora
Me deixou tão louca agora, seu toque
Me deixou tão louca agora.



Sofia Karlberg

Crazy in love

Após descobrir sobre a denúncia de intimidação feita por Rafael Barba, com base no que Lawanny Nowak ouviu de Polly, Casey Novak ficou furiosa. Não bastava estarem lidando com mais uma vítima de um crime gravíssimo ligado novamente a Polly; agora ela também precisava enfrentar uma acusação que podia arruinar sua carreira. Casey sentia seu sangue ferver. Esta denúncia de intimidação era mais um obstáculo que ela não podia ignorar, e estava determinada a fazer Polly e quem quer que estivesse envolvido nessa trama pagarem por tudo. Desta vez, Casey tomaria as rédeas e mostraria que não se intimida facilmente.

Polly estava relaxando no  apartamento, aproveitando o alívio temporário da tensão, quando ouviu uma batida na porta.
Se levantou do sofá e foi atender

Viu Casey Novak aparecer à sua frente, claramente furiosa. Mais cedo, os detetives haviam tentado interrogar Polly sobre o novo crime, mas, sem provas suficientes, não puderam incriminá-la. E, com a acusação de intimidação pesando sobre Casey, Rafael Barba havia conseguido uma brecha legal para anular qualquer tentativa de acusação contra Polly, garantindo que ela fosse considerada inocente — uma mulher livre de qualquer suspeita.

Casey sentia o impacto dessa vitória de Polly, que agora parecia ainda mais fora de alcance. Era como se cada esforço para buscar justiça estivesse sendo frustrado, e isso só aumentava sua determinação de encontrar um meio de derrubar Polly e expor toda a verdade. Polly, no entanto, apenas sorriu, sabendo que, por enquanto, havia vencido mais uma batalha.

Ao ver o sorriso de Polly, Casey se sentiu consumida pela indignação. Era insuportável para ela ver alguém que causou tanto sofrimento se sentindo vitoriosa enquanto as verdadeiras vítimas de Polly continuavam sem justiça. Para Casey, isso era completamente injusto; os maus não deveriam sempre sair ganhando.

Decidida a confrontar Polly e fazer com que ela pagasse por suas ações, Casey a encurralou em um canto da parede , como  não havia ninguém por perto para testemunhar. A tensão entre as duas era palpável. Casey olhou nos olhos de Polly, disposta a deixar claro que essa situação não terminaria assim. Se a lei não conseguisse fazer justiça, ela mesma estava pronta para agir. Polly podia estar livre, mas Casey estava determinada a fazer com que ela enfrentasse as consequências de seus crimes.

Casey sabia que legalmente não podia processar Polly novamente pelos crimes, e essa frustração a consumia. Era uma verdadeira maldição a forma como o sistema de justiça frequentemente deixava brechas para que os criminosos escapassem impunes. "Maldita justiça", pensou ela, um misto de raiva e desespero.

Enquanto isso, Polly não conseguia tirar Casey da cabeça desde a primeira vez que a viu. A obsessão era quase palpável; ela sonhava com a promotora todas as noites, mergulhada em pensamentos sobre o que poderia ter sido entre elas, não fosse toda a situação. Polly se perguntava por que não conseguia parar de pensar em Casey, especialmente agora que a via ali, tão próxima, tão intensa.

A tensão entre as duas era inegável, e Casey podia sentir o pulso de Polly acelerado enquanto a encarava. Mesmo vestida com um baby doll simples Polly exibia uma beleza que a deixava ainda mais fascinante aos olhos de Casey, um aspecto que apenas complicava ainda mais os sentimentos que ela lutava para suprimir. Era uma mistura de raiva, desejo e frustração, tornando a situação insustentável.

"Vou fazer você pagar por tudo", foram as palavras que saíram da boca de Casey, carregadas de uma mistura de raiva e intensidade que a impulsionou a agir. Em um momento de impulso e desafio, ela se aproximou de Polly, seus olhares se cruzando com uma eletricidade palpável.

Antes que Polly pudesse reagir, Casey inclinou-se e a beijou. O beijo era cheio de fervor, uma explosão de emoções reprimidas que há muito tempo vinham se acumulando. A raiva, a frustração e o desejo se fundiram em um instante que desafiava toda a lógica. Polly ficou surpresa, mas não conseguiu se afastar.

A tensão que havia entre elas agora se manifestava de maneira explosiva, e, por um breve momento, as regras e o caos que cercavam suas vidas pareciam desaparecer. O beijo era ao mesmo tempo um ato de rebeldia e uma forma de expressão de todos os sentimentos conflitantes que elas haviam guardado por tanto tempo.

Casey  deitou Polly sobre o sofá da sala
Ficando por cima dela
Sem cortar o beijo

Polly tentava em vão reprimir seus gemidos, mas era impossível resistir ao jeito como Casey a beijava, despertando um desejo que ela nunca esperou sentir. A sensação dos lábios de Casey deslizando por seu pescoço a fazia perder a compostura, cada toque a levando a um estado de confusão e prazer.

Enquanto seus corpos se aproximavam, Casey sussurrou no ouvido de Polly com uma voz sedutora e autoritária: "Você nunca deveria ter mexido com uma promotora. Eu sempre estarei acima de você. E você, por baixo. Como agora."

Essas palavras ecoaram na mente de Polly, uma combinação de desafio e dominação que a deixava tanto assustada quanto excitada. A dinâmica entre elas mudava rapidamente, e, naquele momento, todas as rivalidades e tensões que existiam foram enterradas sob a intensidade do desejo que se acendia. Casey estava no controle, e Polly, mesmo consciente do jogo perigoso que estavam jogando, não conseguia se afastar.

Casey manteve seu olhar fixo em Polly, um sorriso provocante surgindo em seus lábios enquanto ela aproveitava o controle que tinha naquele momento. A proximidade entre seus corpos fazia o ar vibrar com uma tensão irresistível, cada movimento carregado de intenção e desejo.

Polly, sentindo o peso das palavras de Casey e o efeito do toque dela, deixou escapar um novo suspiro, tentando conter-se, mas sem sucesso. A mão de Casey deslizou pelo braço de Polly, passando pelo ombro e descendo suavemente pela lateral de seu corpo, intensificando ainda mais a sensação de rendição e cumplicidade entre elas.

"Eu vou te ensinar a nunca mais brincar com fogo", sussurrou Casey novamente, sua voz baixa e repleta de uma intensidade que fazia Polly estremecer. Cada palavra era uma promessa, um aviso, mas também uma confissão de algo que ambas haviam reprimido até então.

Naquele momento, todas as barreiras, todas as diferenças que existiam entre elas, foram deixadas de lado. Só restava o desejo, e Casey sabia exatamente como fazer Polly se render a ele, levando-a a esquecer de tudo ao redor enquanto se perdiam uma na outra.

Polly já tinha passado por muita coisa na vida e não estava disposta a aceitar a derrota sem lutar. Sabia que, no fundo, acabaria perdendo, mas decidiu que não precisava ser um processo tão humilhante. Com um movimento rápido, ela inverteu a posição, colocando Casey por baixo dela.

Agora era a vez de Polly mostrar a Casey do que era capaz. Com um olhar desafiador, ela se inclinou sobre a promotora, seus lábios se aproximando novamente, mas desta vez, era ela quem ditava o ritmo. Polly queria que Casey sentisse a intensidade da paixão e a determinação que sempre habitou dentro dela.

Com cada toque e beijo, Polly estava determinada a não ser vista apenas como a vítima ou a fraquejada. Ela queria que Casey soubesse que, mesmo em meio a toda a confusão e ao passado tumultuado, ela ainda era uma força a ser reconhecida. A tensão entre elas se transformou em um jogo de poder, onde cada uma tentava superar a outra, e a luta por controle se tornava tão intensa quanto o desejo que as unia.

Favorite Crime(casey Novak)Onde histórias criam vida. Descubra agora