A Love In Paris ★ Minsung

Our first kiss

06 - Nosso primeiro beijo

[★]

Assim que se ajeitaram na cama, o quarto parecia mais aconchegante do que nunca. A noite lá fora estava calma, e apenas o som abafado da cidade invadia o ambiente, criando uma atmosfera tranquila e íntima. Minho, deitado com um braço ao redor de Jisung, respirava de maneira profunda e ritmada, deixando claro o quanto aquele momento também o deixava em paz. Jisung, por sua vez, estava com a cabeça recostada no peito de Minho, ouvindo as batidas firmes e constantes do coração dele, sentindo-se protegido e aceito como nunca.

Minho correu os dedos pelo cabelo de Jisung, mexendo nos fios de um jeito suave, e Jisung fechou os olhos, aproveitando a calma e o afeto do toque. Ele sabia que a amizade deles era especial, mas esse sentimento que crescia em seu peito há algum tempo era muito mais profundo. Era algo que ele tinha lutado para entender e aceitar, e agora, ao lado de Minho, era impossível não querer expressar o que realmente sentia.

— Minho… — Jisung chamou baixinho, e Minho olhou para ele com um sorriso acolhedor.

— O que foi, Sung? — Minho perguntou, a voz ainda com aquele tom calmo e tranquilizador.

Jisung respirou fundo. Seu coração batia acelerado, mas ele sabia que precisava dizer o que estava preso em sua mente e coração. Não queria guardar isso para si mesmo; queria que Minho soubesse, independentemente da resposta.

— Eu te amo, Lee Minho — Jisung murmurou, sua voz repleta de sinceridade e emoção. Ele sentiu suas bochechas corarem, mas não desviou o olhar.

Minho ficou em silêncio por um momento, e Jisung sentiu o coração apertar com a expectativa. Mas então, ele viu os olhos de Minho se iluminarem e, em seguida, um sorriso suave e carinhoso se formou em seus lábios. Minho levou a mão ao rosto de Jisung, acariciando a bochecha dele de um jeito que só alguém com profundo carinho faria.

— Sung… — Minho começou, sua voz um sussurro, quase como se estivesse encantado com as palavras que acabara de ouvir. Ele aproximou o rosto, apoiando a testa na de Jisung. — Eu também te amo.

O coração de Jisung pareceu parar por um instante antes de bater ainda mais rápido. As palavras de Minho, tão simples e sinceras, fizeram um calor acolhedor espalhar-se por todo o seu corpo, e ele sentiu um sorriso alargar-se em seus lábios.

— Eu queria te dizer isso há muito tempo — Jisung confessou, rindo levemente, sentindo-se aliviado e feliz. — Mas sempre achei que fosse coisa da minha cabeça…

Minho riu, um riso baixo e confortável, e apertou Jisung mais perto de si.

— Sung, você é mais importante para mim do que qualquer coisa. Eu sempre senti algo a mais por você, mas, por medo, eu nunca disse nada.

Eles ficaram ali, apenas aproveitando o momento, abraçados, sentindo o calor um do outro. A cada segundo que passava, o quarto parecia mais quente e acolhedor, e Jisung sentia-se em casa nos braços de Minho. A noite em Paris tinha um toque mágico, e naquele momento, nada mais importava além deles dois.

Após alguns minutos de silêncio confortável, Minho olhou para Jisung e sorriu.

— Quer saber? Essa é a nossa primeira noite aqui. Ainda temos muitos dias para aproveitar juntos. Mas agora eu só quero ficar aqui com você, Sung. Só nós dois, nesse momento.

Jisung assentiu, sentindo o coração tranquilo e cheio de amor. Envolto nos braços de Minho, ele sabia que finalmente estava onde sempre quis estar, e que, a partir daquele momento, tudo o que precisavam era um do outro.

A noite continuou com os dois conversando baixinho, trocando risadas e sussurros carinhosos, cada um deixando que o outro soubesse o quanto significava para ele.

A noite em Paris era mágica, e a atmosfera do quarto os envolvia em uma sensação de proximidade e intimidade ainda mais profunda. Minho olhou para Jisung com um carinho que ia além das palavras, os olhos brilhando com uma mistura de ternura e desejo. Ele ainda mantinha uma das mãos no rosto de Jisung, o polegar acariciando suavemente a bochecha dele, enquanto ambos se perdiam no olhar um do outro, como se todo o mundo ao redor tivesse desaparecido.

Sem dizer nada, Minho se aproximou, e Jisung pôde sentir a respiração de Minho tão próxima, seus corações batendo quase em sincronia. Seus olhos se fecharam aos poucos, e então seus lábios se encontraram, em um beijo que começou de forma suave, mas que carregava todo o sentimento que haviam guardado por tanto tempo. Era como se, naquele momento, eles estivessem revelando tudo o que ainda não haviam dito em palavras.

O beijo logo se tornou mais intenso, mas sem perder a doçura. Minho segurava o rosto de Jisung com ambas as mãos agora, puxando-o para mais perto, enquanto o calor daquele momento se espalhava por seus corpos. Jisung envolveu os braços ao redor do pescoço de Minho, deixando-se levar pelo sentimento de finalmente poder beijá-lo, de finalmente estar tão próximo da pessoa que tanto amava.

Quando o beijo se quebrou, eles ficaram ali, próximos, ainda sentindo as respirações misturadas, os rostos a centímetros de distância. Minho sorriu, e Jisung não pôde deixar de sorrir de volta, seus olhos brilhando de felicidade.

— Isso foi… perfeito — Jisung sussurrou, com o coração disparado, sentindo como se estivesse vivendo um sonho.

Minho riu suavemente e deu mais um beijo rápido nos lábios dele, como um toque final carinhoso.

— É porque você é perfeito, Sung — Minho murmurou, com uma ternura que fez Jisung se sentir ainda mais amado. Ele apertou Jisung em seus braços, como se nunca mais quisesse soltá-lo.

O silêncio confortável voltou a envolver os dois, enquanto ficavam ali, abraçados, sentindo o calor um do outro. Eles sabiam que, a partir daquele momento, nada mais seria o mesmo. Esse era o início de algo especial, algo que ambos tinham esperado por muito tempo, e, finalmente, estavam prontos para viver juntos.