À moda brasileira

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ཽ༵Era mais uma noite movimentada no restaurante brasileiro de S/n em Tóquio

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Era mais uma noite movimentada no restaurante brasileiro de S/n em Tóquio. A música animada tocava ao fundo, o cheiro de feijoada e pão de queijo invadia o ambiente, e o lugar estava repleto de clientes. Entre os rostos conhecidos, lá estava Rosamaria Montibeller, como sempre, em sua mesa favorita, esperando o prato que pedia toda semana.

— Já estava achando que você não vinha hoje, Montibeller. — S/n brincou, colocando o prato de moqueca na frente dela com um sorriso provocador.

Rosamaria riu, erguendo uma sobrancelha enquanto pegava o garfo.

— E perder uma refeição bem feita por você? Nem nos meus piores dias.

S/n cruzou os braços, inclinando-se sobre a mesa com um sorriso travesso.

— Olha só quem virou minha fã número um. Se soubesse que uma jogadora de vôlei ia aparecer todo dia, teria cobrado mais caro pelo prato.

— Quem sabe eu só venho pra te dar uma colher de chá e aumentar a clientela, né? — Rosamaria rebateu, mordendo um pedaço da moqueca enquanto a provocava com os olhos.

S/n soltou uma gargalhada.

— Aumentar a clientela? Eu é que deveria cobrar por ser a atração principal pra quem quer ver a jogadora famosa de perto.

Rosamaria fingiu indignação, colocando a mão no peito.

— Atração principal? E o seu feijão tropeiro, então? Não foi ele que ganhou o prêmio de melhor prato brasileiro da cidade? Tá se achando demais, dona S/n.

— Se achando? — S/n arqueou uma sobrancelha, com um sorriso desafiador. — Você vem até aqui toda semana, arrasta o time inteiro depois dos jogos, mas sou eu que me acho?

Rosamaria não segurou a risada, ajeitando o cabelo com um ar quase despreocupado.

— Vou confessar que é por pena, pra você não achar que o restaurante tá vazio.

S/n se aproximou, abaixando o tom de voz.

— E por isso você fica horas aqui depois que todos vão embora, né? Só pra dar uma forcinha.

O sorriso de Rosamaria sumiu por um segundo, antes de ela dar um leve sorriso de canto.

— Quem disse que fico por causa da comida?"

S/n mordeu o lábio, segurando o riso, mas sentindo o coração acelerar.

— Ah, então é pelo quê? Pelas minhas incríveis habilidades de servir mesa?

— Não me faz dar o braço a torcer, S/n. — brincou, mas havia um brilho nos olhos dela que não estava ali nas primeiras vezes que fora ao restaurante. — Você sabe muito bem que eu tenho opções pra comer em Tóquio.

Imagines | Rosamaria x youOnde histórias criam vida. Descubra agora