Capítulo 12

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-- Para de correr pela escada, filha

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-- Para de correr pela escada, filha. – Ouço meu pai me repreender e paro, mas desço rápido. – Onde vai uma hora dessa? – Pergunta e me olha de cima a baixo.

-- Festa. – É o que respondo e o mesmo somente confirma e beija minha cabeça.

-- Tome cuido e se for chegar tarde, me mande mensagem. Se quiser que eu vá te busca, me ligue. – Confirmo rápido.

Beijo seu rosto, pego minha bolsa que já estava na porta e ouço meu pai suspirar e fizer um ‘’ não volta hoje’’, sorrio com aquilo e saio de casa, vendo o carro grande e preto estacionado na frente de casa e o homem tatuado fora do carro.

-- Fio, fio, hein, gatinho. Passa o número? – Pergunto brincando me aproximando. Ele guarda o celular e sorri na minha direção.

-- Não vai dá dona. – Diz com pêsames.

-- Ah, por que? Você é bonitinho. – Faço bico parando na sua frente e o mesmo me puxa para si pela cintura e afasto um pouco o outro para o olhar.

-- Já tenho uma mulher gostosa e linda em casa, foi mal. – Levo minhas mãos ao seu peitoral.

-- Que sortuda ela. – Beijo seu maxilar.

-- Também acho. – Se gaba e dou risada.

-- Palhaço. – Ele nada diz, somente me puxa para um beijo ardente e bruto como sempre.

Nossas línguas brigam por espaço e suas mãos que antes estavam na minha cintura, vão para minha bunda e aperta com vontade, mas damos risada quando ouvimos barulho de campainha ao fundo, fazendo nos separar.

-- Boa noite, senhor Almeida. – Levanta a mão o cumprimentando.

Meu pai estava na porta de braços cruzados e cara fechada, o que me faz rir baixinho e nego pelo jeito dele.

-- Será uma ótima noite, Santiago, se você tirar as mãos de trás da minha filha. – Responde.

Santiago rapidamente tira as mãos e as levam ao bolso, coçando a garganta e sorri amarelo para meu pai que revira os olhos.

-- Até mais, crianças. – Se despede e entra.

-- As vezes seu pai me dá um medo. – Fala e o olho rindo.

-- Deixa disso e vamos logo. – Falo e me afasto.

-- Pera aí, pera aí.... – Me segura pela mão e me encara de cima a baixo. – Está realmente gatona, hein. – Confirma fazendo um bico engraçado me analisando.

-- Vamos logo, seu bobo. – Rio lê dando um selinho e entro no carro com o mesmo abrindo para mim e se senta ao meu lado.

-- Partiu clube. – Liga o carro.

Faz dois meses que tudo aconteceu, que algumas coisas mudaram. Como o clube que o Miguelito era dono foi para o Santiago e Juan, eles que comandam agora e deixaram do jeito que é, não mudaram lá muita coisa a não ser na cor, antes cores alegres, mas que de um jeito um pouco mais escuras por conta de noite, hoje estava entre o vermelho e preto, uns tons em branco e amarelo.

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