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Sua respiração já estava normalizada, seu rosto está em cima do meus seios e suas mãos na minha cintura, ainda apertando com uma certa força, tendo a certeza que ficará a marca.
Uma de minhas mãos estava em seu cabelo, com a outra fazendo carinho circulares nas suas costas e dando uma leve batida com o dedo indicador no meio, para o mesmo se concentrar nisso.
-- O que aconteceu? – Pergunto. – É uma das, fortes, é difícil ter essas. – Assopro acima de seu ouvido, vendo se arrepiar.
-- ..... Não quero falar disso. – Diz tão baixo que quase não escuto.
-- Juan ..... – Tento, mas me corta novamente.
-- Por favor, lex. – Pede e confirmo, não falando mais nada. – Você ...... Você me acha ruim? ..... Tem medo de mim? – Pergunta de repente e fico uns minutos calada, o que faz o mesmo se afastar um pouco. – Você tem. – Confirma abaixando a cabeça com um sorrio de lado.
-- Um pouco, somente quando você fica muito irritado. Isso desde quando era nova. Você me lembrava muito O poco loco. – Me encara fazendo careta e dou risada baixo. – Seu olhar fica a mesma coisa. – Dou de ombro.
-- ..... Você acha que matei o meu avô? – O encaro assustada e nego.
-- De onde tirou isso, J? – Dá de ombro. – Nunca achei que foi você, nem passou pelos meus pensamentos isso. Os outros são uns idiotas por achar que possa ter sido você. Eu sei como você é, sei que somente não sabe como reagir as coisas e quando viu o seu avô morto, não soube reagir. – Falo.
- Foi eu. – Diz sem me olhar e travo por uns minutos.
-- Não foi, ei? Não diz isso. Não é só por que eles .... – Me corta, olha nos meus olhos de um modo sério. – Juan? – O chamo receosa.
-- Eu matei. – Confirma, não abrindo espaço para questionamentos.
-- Juan .... Você somente tinha .... Você .... – Me calo ficando confusa, assustada e .... Meu deus. – Por que? – Nego confusa. – Ele era para de sua mãe e ..... –
-- Aquele merda era tudo, menos pai da minha mãe. – Seu tom áspero me atinge. – Descobri algo, e no começo não acreditei, mas depois de um tempo observando... – Suspira. – Ele tocava na minha mãe quando era mais nova. Ele tentou fazer sexo com ela a força quando a mesma tinha a minha idade que matei ele. – Conta e arfo surpresa.
-- Como ..... Como você descobriu isso? – Pergunto enojada ao descobrir.
-- Escutei a minha mãe conversando com a mulher do meu tio uma vez. Ela estava chorando muito, pelo que entendi, ele tentou de novo, teve a coragem de tentar embaixo do nariz do meu pai. – Sorri frio.
-- Por que não contou para ele? – Passo a mão em seu rosto.
-- Minha mãe nunca escondeu algo do meu pai e se não contou sobre isso, é porque tinha o seu motivo e não será eu a contar algo assim, mas também fiquei com tanta raiva dele, eu já sabia o que significava aquilo que ela disse ..... Não pensei duas vezes e usei o problema de saúde que ele estava contra ele mesmo. O sufoquei com seu próprio travesseiro e depois coloquei no lugar, por isso que quando meu pai foi me contar, disse que já sabia. – Olho para baixo não sabendo o que dizer. – Tem raiva de mim agora? – Volta a perguntar.
