Luxúria de amor

Capitulo 14

- Ah vai dar tudo certo, pode confiar! - Disse Michael.

- Eu confio em você, do jeito que voce confia em mim.

- Obrigado.

- Michael, eu vou ter que ir embora agora. Por telefone conversamos tudo que tem que ser resolvido. - Falei indo em direçao a porta.

- Não! - Segurou meu braço antes de eu chegar à porta. - Eu te levo, você aceita a carona?

Bem, como eu nao posso ficar gastando dinheiro, eu vou aceitar. Nao porque eu quero, é porque eu preciso.

- Hmmm - Pensei.

- Diz que sim, diz quem sim. - Começou a chacualhar meu ante-braço, como se fosse uma criança.

- Ta bom, ta bom!! - Comecei a rir e ele começou a rir tambem.

- Me acompanhe?

- Claro ne? como voce quer que me dar carona sem que eu te acompanhe? - Debochei dando risada.

- Nossa, sabe, depois dessa eu nao te dava carona. Mas como eu sou uma boa pessoa eu aguento essa.

Eu o acompanhei até o carro. Ele foi muito cavaleiro comigo, abriu a porta para eu entrar no carro. Eu fiquei meio sem jeito. Depois ele deu meia volta e entrou no carro.
Deu partida no carro e fomos tranquilos. estavamos num lugar que tinha matos, arvores, e tals. Eu acho que ele estava desviando da minha casa.

- Minha casa é para lá. - Apontei com o dedo indicador, para o lado direito, e nós estavamos em direçao esquerda.

- Vou saber! você nao me falou o seu endereço. Aliás, onde é a sua casa?

Começamos a rir, porque quem me ofereceria uma carona ao menos saber onde é a minha casa? Meu Deus.
Expliquei onde ficava a minha casa.

- Nao se preocupe pelo trajeto errado, estou indo para um posto de gasolina aqui perto. Quer dizer um pouquinho longe, 15 minutos daqui lá no posto.

- Ora! Mas quem iria fazer um posto tao longe em uma pista?

- Pois é! o cara foi burro

O carro estava parando devagar, o Michael percebeu que o carro estava morrendo e entrou numa estradinha de terra. Ali parecia uma floresta ao redor da estradinha de terra que nenhum carro passava, e o pior que ali perto tinha um cemiterio.

- OMG! A gasolina acabou. - Michael disse.

- Ah eu nao acredito. E agora?

- Vamos ter que andar até o posto ou pedir ajuda para alguem na pista!

Saimos do carro e começamos a andar no rumo do cemiterio, que era como um atalho que o carro teria que ir por fora. E pelo caminho que carro passa seria mais longo.

- Ufa! - Falei.

- Ufa porque?

- Falei ufa, por que nao esta de noite.

- Why? como assim?

- E o pior que hoje à noite tem lua cheia.

- Me explica o qual é dessa conversa por favor?

- É que no seu clipe Thriller, o carro acaba a gasolina, você passa perto de cemiterio, Tem lua cheia e voce ta com uma menina. E lá ta à noite.

- Ufa!

- Que foi voce agora tambem? -Dei risada.

- Ufa que nao ta à noite. Nao quero virar lobisomem e depois zumbi!!!

Começamos a rir. Estava sentindo que a gente se dava super bem, davamos até risada juntos.
Fomos pedir gasolina no posto onde paramos, quando chegamos perto do posto Michael pediu que parassemos um pouco. E de repente ele retira uma mascara de homem aranha do bolso e coloca.

- Naaoo. - Dei risada. - Nao acredito que o seu plano de disfarce seja esse? Nao to acreditando. - Dei mais risada ainda até a barriga doer.

Ele retirou a mascara e enfiou no bolso. tinha um bigode no bolso da calça dele, ele tirou o bigode falso de lá e colocou e dentro do bolso interno da jaqueta que ele estava tinha um oculos de nerd de grau e colocou. Ficou irreconhecivel. Assim nenhum iria ataca-lo.
Conseguimos pegar um galao de gasolina. E depois la vamos nós outra vez pegar um caminho gigante. ele colocou a gasolina, entramos no carro. E ele me levou ate meu predio.

- Qual predio é? - Ele pergunta com o carro em movimento.

- Ah, é esse cinza aqui.

Ele parou o carro e falou "Chegamos". E me agradeuceu por ter aceitado o convite/trabalho que ele me fez. E eu agradeci pelas risadas que demos no caminho. Fazia um tempo que eu nao ria assim. Bom, como ele me fez dar risadas, eu lhe fiz um convite. Nunca me imaginei fazer esse convite à ele.

- Quer entrar?

- Claro que eu quero. Eu nao te ofereci carona à toa. - ele riu.

- Nossa! - Dei um sorriso bobo.

- Pensou besteira ne? nao é isso, eu quero um café sei lá, to morto de fome depois de ter andado aquilo tudo. Desculpa. Eu sou oferecido. Brincadeira. - Deu risada.

- Okay, vamos entrar? - Eu falei ainda combum sorriso bobo na cara.

Ele fechou o carro e entramos.

- Ja pode tirar o disfarce senhor!

- Ah, já ia me esquecendo.

Fizemos nosso café da tarde no sofa, ja que ainda nao tinha mesa.

- Nossa é uma pena estarmos aqui sozinhos sem aproveitar esse momento.

- É... - Falei me corando.

Ja tinhamos guardado os copos e os pratos. Nós tinhamos bebido suco de melancia e um pão com geleia de amendoin.
Ainda sentados no sofá. Ele entao chega mais perto. Eu ja consegui sentir sua respiraçao. Ele foi chegando bem perto, quase, encostando em meus lábios.

- Eu posso aproveitar esse momento Mariah?

...

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Continua?