Parte II

222 19 13
                                    

- Olá, flor do dia. - Ouço uma voz feminia irritante falando.

- Olá, vadia do dia!

- Hum, pesado! - Ela sorri. - Ela sofre primeiro - Olhou para o capanga enquanto apontava o dedo em minha direção - por mal comportamento.

- Não faz nada com ela Brooke, faz comigo. - disse Michael fraco.

Estavamos em um cadeira amordaçados. Tá, agora, cadê o meu filho?

- Huumm "faz comigo"... antigamente era provavelmente que sim. Agora, nem que me paguem.

- E eu não faço com você nem que por isso me matem.

- Você tá ficando louco Michael? Está querendo morrer de verdade? - Pergunto pra ele.

- Ultimamente sim.

- Poxa! Você tem uma mulher que te ama e um filho lindo e anda pensando nisso?

- Eu sei que estou distante!

- Eu te amo, e sempre vou te amar de qualquer jeito.

- Eu também.

- Chega com melação. Não aguento mais! - Diz Brooke

- Não é melação, é amor! Se você não tem alguem na sua a vida a culpa não é minha. - Digo aos berros.

- Eu disse que ela vai sofrer primeiro! Vocês estão surdos ou o quê? - Disse ela olhando para os seus rapazes.

Um deles balançou a cabeça e veio em minha direção. O que ele estava prestes a fazer não era uma tortura física e sim uma psicológica. O homem tira do seu bolso um celular e liga para um numero e diz:

- Pode trazer!

Depois de alguns minutos que pareciam uma eternidade, um homem ruivo aparece com um garoto amordaçado e encapuzado. Mas quem seria ele? Ah meu Deus, não! Por favor não.

- Eu disse que ela sofreria primeiro, e não os dois de uma vez! - Ela ri.

- O quê? Como pode ser tão cruel assim? - Pergunta Michael.

- Isso tudo é culpa sua. Somente sua! Se você estive COMIGO, nada disso estaria acontecendo!

- Se você não fosse louca, ISSO não estaria acontecendo! - Tento gritar mais forte que ela.

- Mamãe é você?

Ah meu Deus, pelo amor!!! Isso nao pode estar acontecendo, ele é só uma criança.

- Sim, meu amor. Sou eu. Vai ficar tudo bem.

- Papai também está aqui - Diz Michael preocupado.

- Eu quero ir embora - Omar disse choramingando.

- A gente vai meu amor.

- Parem de contar mentiras ao garoto!  Leve-o daqui.

- Nãoooo... por favoor - começo a chorar

Enquanto eu me debatia contra a cadeira, ouvimos a batida de um ferro no chão.

- o que foi isso? Verifiquem o lugar. Agora!

enquanto os capangas corriam um para cada lado para averiguar dois homens de terno aparecem.

- Surepresa! - diz o Pedrão. PEDRÃO? O que eles fazem aqui?

- Tá! E agora? O que a gente faz?

OS CARAS DE PAU - Pedrão

3 horas antes

Luxúria de amorOnde histórias criam vida. Descubra agora