Capitulo 37

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Pov Michael.

Já estava tarde de mais e Mariah nao tinha chegado ainda. Meu celular começa a vibrar em meu bolso. Atendo.

— Alô? — Diz uma voz ofegante e desconhecida.

— Quem ta falando? — Digo.

— Oi, entao, tem uma mulher com um carro capotado aqui. E eu peguei o celular dela e vi o seu numero na lista de chamada e resolvi ligar. Só para avisar, ja liguei para a Ambulancia e ela ja esta à caminho.

— Okay. — Estou surpreso e é a unica coisa que consigo dizer.

Depois ele me fala que vai ligar para falar o hospital, desligamos os aparelhos e resolvo aguardar.

Meu Deus, como isso pode estar acontecendo? Nao acredito nisso!
Depois de uma hora, mais ou menos, ele me liga e diz o hospital.

Ligo para um amigo.

— Alô? Michael, que saudades.

— Hey James! Saudades sua tambem! Voce poderia me levar em um hospital.

— Oh sim, claro! Mas porque, aconteceu algo com voce?

— Oh não, eu estou bem. No caminho eu te explico.

Ele veio aqui em casa e me levou até o hospital.

Vou à recepçao e pergunto, eles me falam o quarto.
Entro no quarto desesperadamemte à procura dela. Vejo ela numa cama, no quarto tem mais duas pacientes, essas duas pacientes estao dormindo. Quando vejo Mariah, ela esta sonolenta por causa dos remedios. Corro em direçao dela. Ela imediatamemte abre os olhos.

— Mariah, meu amor!!! Que bom que voce acordou e parece estar bem! Eu fiquei tão preocupado com voce!

— Meu amor? Quem é voce? — Ela franziu o cenho, chegando a fazer rugas.

— Ãhn? O quê? Sou eu o Michael, talvez seja os efeitos dos remedios!

— Definitivamente não! Eu nao sei quem é voce, e quem deixou voce me chamar de meu amor?

Percebo que há um pequeno corte em sua testa, é acho que ela perdeu a memoria. Assim que eu percebi mudo de estrategia.

— Ah me desculpe, estou acostumado a chamar as pessoas de amor.

— E quem é voce? E como sabe o meu nome?

— Eu ja disse quem eu sou, se for preciso eu digo quem sou tres vezes. Eu sou Michael, eu sou amigo de um amigo seu e eu vim aqui para saber se voce esta bem.
— Hmm, Estou bem. Quando que eu saio daqui?

Ela parece bem mais calma.

— Ah eu tenho que ver. Ja volto.

Vou falar com um dos medicos e eles me disseram que daqui uns trinta minutos ela pode ter alta.

Eu acompanho Mariah até o carro e a levo para o nosso apartamento.

Chegando lá, ela se sentou no sofá, e começou a observar as coisas.

— É, hmm.. De quem é esse apartamento? — Ela diz.

— Nosso, quer dizer, meu!

Eu sei que é dela, mas se eu falar que é dela, ela vai me expulsar.

— Hmm, o que eu estou fazendo aqui? Eu deveria estar na casa desse meu amigo, nao acha?

— Vai passar uma noite aqui comigo, é deveria estar com ele, mas ele fez uma viagem e pediu para que eu ficasse com você!

— Entao me deixa com a minha mãe!

Isso cortou meu coraçao de uma maneira inesplicavel. O que eu vou dizer a ela?

— Ela tambem viajou.

— Nossa, estao todos viajando. — Ela diz num tom de desconfiança.

— Mas essa viagem é diferente.

— Como assim?

Me sentei ao lado dela no sofá e peguei em suas mãos.

— Ela fez uma viagem dois anos atras, ela foi para o céu. — Quero dizer inferno, mas nao quero traumatiza-la, ou ser espancado.

— O quê? Querendo ou nao eu só tenho voce?

— Sim!

— Ah okay. Eu quero tomar um banho e dormir.

Mostrei o banheiro e dei uma peça de roupa para ela, e ela almoçou arroz, feijão e salada de alface com cenoura. Em seguida ela deitou no sofá para assistir um filme, e acabou adormecendo.

Eu apenas a fiquei observando. Senti saudades dela e estou aliviado por ela estar bem, assim que eu retorno de meus pensamentos pego ela no colo e a levo para a cama, e volto para sala para assistir um outro filme.

Luxúria de amorOnde histórias criam vida. Descubra agora