Capítulo 59 - Caçada Inútil

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Pov Dr. Watson

Então saímos da casa do Dr. Rafael em busca da senhorita misteriosa. Sherlock sempre é cauteloso, e misterioso. Daria 100 mil libras para quem dissesse o que realmente passara no Cérebro (um sótão organizado) dele. Começamos indo à casa de sr. Jackson, passamos por lá, e imediatamente percebemos que ele não sabia quem nós eramos. Decidimos fazer o papel de fãs, Holmes é um otimo ator, pude aprender um pouco desta arte.

- Então, são meus admiradores? - Perguntou Sr. Jackson

- Sim.

- Não só admiradores como detetives!

- Sherlock? - Por um momento, acho, sherlock esqueceu que estamos encenando.

- Chega de encenação. - Disse ele baixo para mim respondendo minha duvida que nem cheguei a pronunciar.

- Detetive para que? - Perguntou Michael.

- Minha profissão.

Obtivemos nada, pelos menos, não eu. Já Sherlock suponho que pegou algo invisivel aos meus olhos.

- E agora, aonde vamos? - Perguntei

- Peguei alguns endereços com Mariah, apenas dois. O nosso proximo destino é o Hospital, onde Mariah teve a afirmação de sua gravidez.

- Iremos fazer o que lá?

- É obvio Watson! Ninguem mais sabia sobre a gravidez, quem a diagnosticou foi o medico, o unico que sabia! Suponho que ele contou para alguem sem saber no que iria dar, esse alguém contou para uma pessoa, essa pessoa passou a informação até chegar nas mãos erradas, a mulher misteriosa.

- huum, muito obrigado. Aqui dentro está bem claro agora.

Fomos ao hospital. Procuramos o médico e é hora de Sherlock Holmes entrar em ação como um personagem. Entramos na sala dele e começamos a conversar.

- Soubemos que é um otimo medico. - Falei. - Vim trocar esperiencias, dicas... enfim, tambem sou um medico.

- É bom receber um médico inglês. Quais são suas duvidas?

- Que ninguem é o que parece. - Disse Holmes espontaneamente.

- Como disse?

- Apenas pensei alto. Uma forte dor de cabeça

- As vezes não é só uma dor de cabeça, foi isso que ele quis dizer! - falei.

O Dr. abriu a boca para falar mas, sua fala foi interrompida por uma moça que acabara de abrir a porta: - Titio que saudades - disse em um sorriso de orelha a orelha -,oh, eu não vi que tinha pacientes. Perdoe-me.

- Sem problemas marie. O que deseja?

Notei o olhar atento de Holmes, tenho certeza que ele já deduziu ela por inteira até seus minimos detalhes. cabelos abaixo do ombro, pretos com algumas mechas mais claras, altura mediana, usava um vestido vermelho com um leve decote, usava um colar de perolas e um salto alto.

- Familia rica.

- Sim. - Disse Marie.

- Foi uma afirmativa.

- hum... como você se chama?

- Microft.

- O quê? - Lancei um olhar para holmes, que me respondeu com uma piscadela.

- Lindo nome... O meu é...

- Marie, eu sei, o seu tio acabou de dizer.

-.. quer tomar um café? - Marie convidou.

Sherlock deu uma olhada para o tio dela, um olhar de permissão.

- Vá lá. O meu interesse é com esse médico.

- Seria uma honra. - Disse Holmes.

Então continuamos o papo quando eles sairam.

- Suspeirei que eram um casal.

- Ah! Não! Somos só amigos. Eu acho. Continuando, quero dicas de como saber de longe quando uma pessoa esta se sentindo mal.

- Olha... as noticias voam. minha fama ja foi parar em seus ouvidos. Estou orgulhoso de mim.

- É, viajei só para ter dicas, tirar duvidas e aproveitar minhas ferias.

- Bom, aproveite enquanto pode.

- uhum.

E então chegamos à casa do Rafael. E Sherlock olhou esperançoso para mim e ao mesmo tempo desapontado como nunca vi antes.

- Noticia ruim e noticia boa. Qual você quer primeiro?

- Holmes, isso está sendo tedioso como você disse. A ida ao hospital foi inutil.

- Calma, minhas intuições nunca me deixam na mão. Noticia ruim: Não consegui deduzir ela, não o tanto que eu esperava. E a noticia boa é que irei trazê-la aqui amanhã.

- AQUI Holmes?

- Sim, qual o problema disso?

- Não é a sua casa aqui!

- Que seja Watson.

Luxúria de amorOnde histórias criam vida. Descubra agora