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Presente...

A sala era um espaço sombrio com paredes de pedra fria e úmida

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A sala era um espaço sombrio com paredes de pedra fria e úmida. A única iluminação vinha de uma lâmpada pendurada no teto lançado sombras dançantes que pareciam se contorcer com a luz fraca.

O cheiro de metal e de pungente permeava o ar, uma mistura nauseante que se intensificava a cada respirada. No centro da sala havia uma mesa de madeira escura coberta com diversas facas afiadas, suas lâminas brilhavam de forma inquietante sob a luz. Cada faca parecia contar uma história de dor e sofrimento, aguardando ansiosamente o momento em que seriam usadas.

Eu andava em círculos, observando o chão manchado de sangue seco, vestígios das torturas anteriores que ali haviam ocorrido. No entanto o homem no chão gemia em agonia seus olhos estavam  arregalados, refletindo o terror enquanto olha para mim. Os gritos dele ecoavam pelas paredes, ressoando como um lamento angustiante.

Isso era música para meus ouvidos.

Cada grito seu era um apelo por misericórdia que nuxa viria, um som que alimentava minha satisfação sombria.

Me aproximei lentamente, um sorriso iluminando meu rosto enquanto escolhia a faca. A lâmina cortava o ar com um sussurro ameaçador antes de tocar a pele do homem.

Com um sorriso sádico anunciei lentamente:

— Você realmente acha que pode me enganar, padre? Você e eu sabemos que você não é quem diz ser.

À minha frente, havia um padre, mas ele parecia mais um ator do que um guia espiritual. Sua máscara transparente escondia suas verdadeiras intenções durante o dia, enquanto o sol se punha, ele finalmente se despia da farsa, deixando de lado o sorriso falso e revelando quem realmente era.

O padre, de cabelo grisalho e vestes manchadas, olhou para mim com os olhos cheios de medo. Ele balançou a cabeça, as lágrimas escorrendo pelo rosto.

— Não me mate... P-por favor.

— Você não me deu as respostas que eu precisava Gritei — Essa faca está prestes a romper seu crânio completamente — Avisei — E não terei nenhuma compaixão ao enfiar até cortar seu cérebro ao meio.

Entretanto os gritos de dor e os choros aumentavam, e ele chorava como um recém-nascido. Fiquei irritado ao ouvir um grito agudo, quase feminino, quando cravei minha colher em seu fêmur. Seu corpo se contorcia, tentando me impedir, mas minha faca era mais rápida e afiada; eu penetrava e puxava com firmeza, vendo o sangue jorrar. Já havia decapitado todos os dedos das suas mãos e feito cortes profundos na pele, revelando os ossos unal e rádio. Seu lábio superior estava cortado ao meio, mas mesmo assim o filho da puta conseguia falar. O sangue continuava a jorrar, misturando-se com seu suor e secreções, criando uma cena repulsiva.

— Por favor… eu n-não sei de nada! Eu sou apenas um homem de Deus! — Gritou

Quase ri...

Inclinou-me para mais perto, meu tom se tornando ameaçador.

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