Dark Romance 🔞
Brielle Graves: "A Fantasma que Queria Ser Vista"
Brielle Graves sempre foi a garota invisível, uma sombra que se esconde nos cantos escuros da universidade, que anseia desesperadamente por reconhecimento e amor. Em meio a risadas e...
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Eu estava na minha cama de dossel, envolvida pela suavidade da minha colcha, feita de um tecido macio que exibia bordados florais em tons delicados de rosa e dourado, que me aqueciam como um abraço carinhoso. As almofadas fofas, espalhadas de maneira aconchegante sobre a cama, pareciam convidar ao descanso, mas, apesar de todo esse conforto, eu não conseguia encontrar o sono.
Me virava de um lado para o outro, inquieta e cheia de pensamentos que simplesmente não me deixavam em paz. A luz suave que entrava pelas grandes janelas do meu quarto, adornadas com cortinas brancas que dançavam levemente com a brisa fresca que entrava, criava uma atmosfera sonhadora e tranquila. Já era tarde da noite e todos em casa pareciam mergulhados em um sono profundo e reparador, enquanto eu permanecia acordada, presa em meus próprios pensamentos. A única coisa que ocupava minha mente era ele — seus olhos brilhantes e seu sorriso encantador — e essa lembrança me impedia de relaxar e me deixar levar pelo sono tão desejado.
Zade.
Olhei para o teto do meu quarto, onde um deslumbre feito de cristais brilhava intensamente, cintilando como estrelas quando a luz suave refletia neles, criando um espetáculo deslumbrante que deveria ser relaxante, mas que apenas acentuava a minha inquietação. Meus olhos vagaram para os quadros com ilustrações fofas que adornavam a parede branca, cada desenho contando uma história de alegria e inocência, em contraste com o turbilhão de emoções que eu sentia.
Depois, minha atenção se voltou para a pequena estante repleta de troféus e medalhas que eu conquistei em competições de música e ballet — lembranças de momentos felizes que agora pareciam distantes e ofuscadas pela confusão que invadiu minha casa.
Um sentimento de irritação começou a crescer dentro de mim, e eu rangia os dentes involuntariamente. Depois da festa de aniversário, tudo parecia ter tomado um rumo estranho e desconfortável. A mamãe e o papai não paravam de gritar entre si quando os convidados foram embora, suas vozes elevadas ecoando pelo corredor como um alerta constante. E nós sabíamos exatamente o porquê daquela tensão crescente: era por causa do Zade. A mamãe sempre dizia que ele era perigoso, um problema que papai não deveria ter trazido para dentro de casa. Havia um acordo complicado entre papai e o pai do Zade — E eu não entendia muito bem.
Levantei da cama, sentindo a necessidade de me afastar um pouco daquela inquietação que me consumia. Caminhei até a mesinha de cabeceira de madeira clara, que ficava ao lado da minha cama, e me sentei na cadeira aconchegante que estava ali. Com um movimento suave, acendi a luminária de cúpula de cristal, e a luz suave iluminou o ambiente, criando uma atmosfera acolhedora. Meus olhos se fixaram nos porta-retratos que adornavam a mesinha, onde estavam minhas fotos — algumas delas capturando momentos felizes em família, sorrisos largos e olhares cheios de amor. Essas imagens me trouxeram um pouco de conforto naquele momento conturbado.
