Teia de Mentiras

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Mentiras feitas de promessas doces,
enredam meu corpo,
desfazem o que eu acreditava ser verdadeiro,
e, na confusão, eu me encontro perdido.

As promessas se desfazem em sombras, 
cobrindo meus olhos com véus sutis, 
e, ao tentar enxergar a verdade, 
me perco nas histórias que construí 
com palavras vazias.

Cada mentira foi um fio que aceitei, 
como quem busca calor 
num fogo que já não arde, 
e, preso nessa teia, 
confundo o real com o que imaginei.

Me pergunto onde termina o engano 
e onde começa a esperança, 
se essas palavras doces eram abrigo 
ou apenas ilusões 
que eu queria acreditar.

Na confusão, vejo meus próprios reflexos, 
fragmentos de quem fui, 
envolta em camadas de falsos sentidos, 
e percebo que a mentira não está só no outro, 
mas também naquilo que escolhi sentir.

Então, busco o fio de volta ao começo, 
tentando, aos poucos, soltar-me da trama, 
e na dor de desatar cada nó, 
talvez encontre, enfim, 
a verdade que tanto escondi de mim mesmo.

Intimidades UrbanasOnde histórias criam vida. Descubra agora