A Quietude da Noite

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A noite traz silêncio,
mas não é repouso para a alma.
Pensamentos percorrem as avenidas da mente,
e a ansiedade é o farol
que nunca apaga.

A escuridão parece respirar, 
como se conhecesse cada segredo, 
e no vazio do quarto, 
meus medos se revelam, 
dançando ao som do silêncio.

As horas se arrastam, 
mas o sono não vem, 
preso nos recantos da mente, 
onde as dúvidas ecoam, 
e a calma se torna uma miragem distante.

Pergunto-me quantas noites assim 
já vivi, perdidas em pensamentos, 
em labirintos de incertezas 
que me envolvem, apertando o peito, 
impedindo-me de encontrar descanso.

A ansiedade brilha como estrelas, 
pontilhando a escuridão com preocupações, 
e cada suspiro se torna uma prece muda, 
um pedido de paz, de leveza, 
que a noite, implacável, não concede.

E assim, permaneço desperto, 
à espera de um amanhecer 
que traga alívio aos pensamentos, 
um sol que apague o farol da inquietação 
e, quem sabe, acalme a alma que não repousa.

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