A noite traz silêncio,
mas não é repouso para a alma.
Pensamentos percorrem as avenidas da mente,
e a ansiedade é o farol
que nunca apaga.A escuridão parece respirar,
como se conhecesse cada segredo,
e no vazio do quarto,
meus medos se revelam,
dançando ao som do silêncio.As horas se arrastam,
mas o sono não vem,
preso nos recantos da mente,
onde as dúvidas ecoam,
e a calma se torna uma miragem distante.Pergunto-me quantas noites assim
já vivi, perdidas em pensamentos,
em labirintos de incertezas
que me envolvem, apertando o peito,
impedindo-me de encontrar descanso.A ansiedade brilha como estrelas,
pontilhando a escuridão com preocupações,
e cada suspiro se torna uma prece muda,
um pedido de paz, de leveza,
que a noite, implacável, não concede.E assim, permaneço desperto,
à espera de um amanhecer
que traga alívio aos pensamentos,
um sol que apague o farol da inquietação
e, quem sabe, acalme a alma que não repousa.
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Intimidades Urbanas
PoésieA coletânea Intimidades Urbanas é uma continuação de Vida Cotidiana, explorando as complexas e sutis emoções do ser humano em meio ao cenário urbano. Com 40 poesias, o livro mergulha profundamente nos temas universais do amor, desamor, depressão, am...