Em cada despedida,
há um pedaço de nós que se perde.
E mesmo quando tentamos
esquecer, o adeus pesa
como um rio que nunca para de correr.O adeus deixa marcas invisíveis,
cicatrizes que não se fecham,
ecoando em memórias
que insistem em reviver,
mesmo quando o coração deseja silêncio.Cada lembrança é um sopro de saudade,
um reflexo do que foi e do que nunca será,
e carrego, em cada passo,
o peso de palavras que ficaram,
de olhares que já não encontro.Tento seguir adiante,
mas o passado me chama em murmúrios,
como um rio que serpenteia a alma,
levando pedaços que, ao partir,
deixam o vazio em seu lugar.E mesmo que o tempo passe,
o adeus nunca desaparece;
ele se transforma em sombras sutis,
em lembranças que dançam nas noites quietas,
lembrando que alguns pesos, simplesmente,
não se desfazem.
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Intimidades Urbanas
PoetryA coletânea Intimidades Urbanas é uma continuação de Vida Cotidiana, explorando as complexas e sutis emoções do ser humano em meio ao cenário urbano. Com 40 poesias, o livro mergulha profundamente nos temas universais do amor, desamor, depressão, am...