Devido à sua aparência delicada, Jimin atrai atenção indesejada desde a infância. Ao conhecer Jeon Jungkook, que não demonstrou um interesse anormal por ele, ambos se tornam melhores amigos.
Uma aposta sugerida por Jungkook leva Jimin a questionar...
Oi oi, preparados pra mais um capítulo? Eu até que tô atualizando rápido, né? Tô me perguntando que milagre que aconteceu kkkkkkk
Hoje o capítulo tá cheio de muuuuuitos sentimentos e poucos diálogos, então sorry. Mas saibam que escrevi tudo pensando em vocês, portanto espero que sintam bem o que quis passar 🥹
Quero ver vocês surtando nos comentários, hein?
Boa leitura e nos falamos nas notas finais <3
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Jimin estava no escuro total, deitado na cama do hotel onde tinha se escondido por quase duas semanas desde que fugira após o sexo com Jungkook. O celular, largado na mesa-de-cabeceira ao lado, piscava com notificações de chamadas perdidas e mensagens de texto.
Não visualizou nenhuma delas.
O compromisso com a terapia era a única coisa que o mantinha em pé, frequentando as sessões três vezes por semana. No início, achava que sentar-se diante de uma mulher que tinha um diploma e parecia achar que sabia tudo não ajudaria em nada.
Apenas relatar os acontecimentos e suas preocupações não faria qualquer diferença no seu dia-a-dia.
Mas, porra, aquilo aliviou a inquietação que o devorava por dentro.
Principalmente porque não sabia como reagir após a visita de seus pais, um dia antes de ter alta no hospital.
O sabor amargo da bile encheu sua boca.
Ele nunca imaginou que eles apareceriam, muito menos que teriam coragem de entrar no quarto. Jimin até teria entendido se só tivessem vindo para confirmar que ele ainda estava vivo e, depois, fossem embora.
Mas não foi o que aconteceu.
Seu pai entrou gritando, como sempre, e culpou Jimin por tudo. Jogou na cara dele que iria deserdá-lo, que ele era um fracasso, que não conseguia manter a bunda dentro das calças e provocava homens de propósito. Disse que a criação que deu a Jimin era perfeita e que até o levou a um prostíbulo quando tinha dez anos, mas nem isso o "consertou".
Sua mãe não abriu a boca. Apenas o olhou com aquele olhar carregado de decepção, e isso doeu tanto quanto as palavras do seu pai.
Jimin não disse nada.
Embora quisesse gritar, mandá-los se foderem, não conseguiu abrir a boca, exausto demais para isso.
Ficar em silêncio, no entanto, foi um erro, porque só deixou seu pai mais furioso. Ele avançou com raiva, e se o enfermeiro não tivesse chegado naquele exato momento, Jimin teria sido agredido até não conseguir mais andar.
Verônica, que ainda estava lá com ele, ficou horrorizada.
Ela quis denunciá-los e sugeriu que conseguissem uma ordem de restrição, dizendo que não deveriam ser chamados de pais de forma alguma, e Jimin também sabia disso.
