Capítulo Oito - Enfim, A "Revelação"

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Severus estava imóvel, olhando para o nada com uma expressão horrorizada, como se tivesse visto o mais aterrorizante dementador bem na sua frente.

— Sevie?

Régulus e Peter já estavam há mais de dez minutos tentando tirar Severus do transe que o garoto se encontrava naquele momento.

— Err.. Eu acho que ele não vai acordar mesmo, Reg – Peter falou, coçando a nuca, desconcertado.

— Hum? – Régulus virou-se para Peter. — É isso! – Arregalou os olhos, apontando o dedo para o grifinório, parecendo ter acabado de ter uma ideia brilhante. — Conjura um balde d’água gelada!

— Hum, quê?! – Peter teve um misto de reações, estava surpreso e também confuso, mas risonho pela ideia absurda do mais novo.

— Faça isso e você se arrependerá pelo resto da sua vida, Regulus Black. – Severus finalmente pareceu sair do transe, olhando friamente para Régulus, numa forma ameaçadora.

— Sevie! Finalmente acordou – Régulus pulou no irmão, abraçando-o.

— Pensávamos que tinha dado tilt, Sev’s – Peter comentou, zombeiro.

— Reguie, tá me sufocando – Falou com dificuldade, pois o mais novo estava o abraçando fortemente pelo pescoço, prendendo sua respiração.

— Oh, foi mal, Sevie – Falou, um pouco envergonhado.

— O que aconteceu pra tanta comemoração assim, Reg’s? – Andrômeda perguntou, bem-humorada, andando em direção ao trio.

— Dree! Você não vai acreditar no que o Sivie acabou de nos contar! – Régulus falou, virando-se para a menina, empolgado.

— Fofoca? Conta agora! – Ela falou, animada, puxando uma cadeira e sentando-se junto aos garotos, colocando o livro que trazia consigo sob a mesa.

— O Sev’s gosta mesmo dos meus amigos! – Peter contou, atropelado, antes de Régulus.

— Ei! Era pra eu contar! – Protestou, batendo os pés no chão, olhando para o grifinório com indignação bem estampada no seu rosto.

— O QUÊ?! – Andrômeda não se conteve e gritou, estava em completo choque, alternando o olhar de Severus para Régulus.

— Será que ninguém tem mais respeito e não sabem falar baixo em uma biblioteca! – Madame Pince bardou, zangada.

— Acho melhor a gente ir para outro lugar, pessoal – Peter falou, contendo o riso, vendo os outros concordarem.

— Mas pra onde? – Perguntou Régulus, curioso.

— Pro nosso dormitório, dããh – Falou como se aquilo fosse óbvio.

— Mas eu não posso entrar no dormitório da Sonserina, esqueceram, gente? – Peter olhava com desânimo para os sonserinos, lamentando por não poder ir com eles.

— Tu vai escondido! – Andrômeda pensou rápido, puxando ele e os outros para a porta da biblioteca.

— Mas como raios eu vou passar despercebido por um bando de sonserinos fuxiqueiros? – Enfatizou quando disse “eu”, deixando claro que achava aquela ideia uma cilada.

— A gente resolve isso quando chegarmos lá! – Régulus abanou as mãos, fazendo pouco caso da preocupação de Peter.

— É melhor a gente ir logo se não a Madame Pince nos expulsa daqui a pauladas – Andrômeda aponta com o olhar para a bibliotecária, que os fuzilava com o olhar.

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⏰ Última atualização: Nov 11, 2024 ⏰

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