𝐓𝐇𝐄 𝐀𝐋𝐁𝐀𝐓𝐑𝐎𝐒𝐒, embry call

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— Mas que droga!

Eu não esperava estar tão nervosa para ir ao baile com Quil, mas agora eu estava desesperada tentando arrumar meu cabelo.

— Se não ficar bom dessa vez eu juro que vou raspar. — ameacei os fios escuros em vão. Por sorte, era covarde demais para cumprir essa promessa.

Na noite passada Bella havia decidido dizer a nosso pai que não ia mais a Seattle, e pude ver uma ruga no rosto dele desaparecer. Essa manhã ele saiu cedo para a pescaria com os amigos do trabalho depois de muita insistência nossa. Algum tempo depois Edward bateu na porta, vindo buscar Bella para o encontro secreto. Fui mais rápida que ela ao abrir a porta e encontrar o garoto estático na varanda. Ele usava em casaco caramelo e jeans azuis, igual minha irmã. Eles agora combinavam roupas? Que brega. Edward sorri para mim.

— É melhor ela estar em casa antes de anoitecer.

— Vou me certificar disso. — ele responde com a voz baixa e melódica. Por alguns segundos esqueço que minha função ali era de ameaça.

— Em segurança. — enfatizo, ouvindo a voz de Billy recitar em minha mente.

"Há coisas perigosas aqui fora."

— É a minha única vontade.

Dessa vez havia uma seriedade mortal em sua voz, que me fez revirar meu cérebro em busca de um novo assunto. Mudo para um tom mais descontraído e alto, me encostando na porta já abrindo espaço para Bella.

— Sabe, como sua nova cunhada eu tenho um papel a cumprir, entende? Tenho várias histórias vergonhosas da Bella, se quiser ouvir qualquer dia.

— Definitivamente vou querer saber de todas. — ele volta a sorrir, expondo todos os dentes perfeitos.

— De jeito nenhum! — Bella vem tropeçando furiosamente nos sapatos até a porta. Quando vê o namorado, sorri tímida. — Bom dia.

— Bom dia. — a alegria do Cullen parece mais genuína agora, realmente encantado com a garota ao meu lado. — Vamos?

— Divirtam-se com moderação, pombinhos. Sou muito nova para ser tia. — Bella cora fortemente revirando os olhos para mim enquanto Edward ri ao seu lado.

Havia muito tempo livre e tedioso até o baile, mas ele foi prontamente ocupado por um formigamento excruciante que não me deixava em paz. Então é claro que deixei para me arrumar em cima da hora, e agora travava uma dura batalha contra aquele enfeite de cabelo ridículo.

— Esse merda de premonição ainda me paga, inferno.

Encaixo o enfeite de um jeito quase aceitável quando ouço Bella voltando.

— Você está linda — ela diz parada na porta do meu quarto.

— Não começa. Não tô com humor para isso. — agora a merda do fecho do colar parece desaparecer em meus dedos.

— Deixa eu...

Ela dá um tapinha em minha mão afastando meu cabelo trabalhosamente ondulado do campo do visão procurando o objeto da minha ira. Em dois segundos o colar estava preso.

— Você está linda. — ela repete.

— Se Quil não estiver apresentável eu vou cometer um homicídio hoje. — respiro fundo. — Ah, oi, Edward.

Aquela visão me desconcertou. Edward sentado como em modelo para uma capa de revista de moda em uma de nossas cadeiras desiguais com os braços apoiados na mesa velha. Aquilo parecia errado. Ele acena para mim.

— Bella tem razão, está bonita. Fica bem de vermelho.

— Obrigada — murmuro sem graça, me ajeitando no salto. — Tem um resto de lasanha para vocês no microondas.