Assim aconteceu...

16-

- Teremos um festival cultural. - Aizawa diz com zero ânimo.

- FESTIVAL!!!

- Vocês terão essa aula pra decidirem o que vão fazer. - Se deita e começa a dormir.

_ Iida e Momo se adiantam e pegam as idéias de todos. Cada um teve um palpite e a maioria foi descartada. Como não conseguiram entrar em um acordo, a aula acaba antes de decidirem o que irão fazer.

- Vocês tem até amanhã de manhã para escolherem, caso contrário terão uma aula normal com plateia. - O sensei sai de sala.

- Pessoal, vamos escolher o tema ainda hoje! - Iida fala determinado.

- SIM!!!

_ Se reuniram na área comum para continuar procurando o melhor tema para o festival. E demorou para encontrarem algo que todos condordavam.

- Faremos um show com dança!
- Iida finaliza.

_ Todos foram dormir pois o dia seguinte prometia.

_ A castanha acorda no meio da madrugada. Faltava apenas duas horas para amanhecer. Pensou em voltar a dormir, mas sentiu um vazio na barriga. Sem mais enrolação, levantou e desceu.

_ Chegando na área comum, seguiu para a cozinha. Não precisou acender a luz pois estava claro devido a janela refletir a luz da lua.

_ Foi até a geladeira e pegou uma caixa de suco de maçã. Cortou uma fatia considerável de pão e passou geléia. Sentou à mesa e começou a comer.

_ Estava quase terminando quando ouve o som do elevador e passos em seguida.

_ Com medo de ser pega por quem quer que seja, se escondeu embaixo da mesa apressada.

_ A pessoa entra na cozinha. Passa pela mesa e vai até a geladeira. Curiosa, ela tenta ver quem era, mas é difícil descobrir somente pelas pernas cobertas com uma calça preta.

_ Se inclinca um pouco mais, consegue ver melhor a silhueta refletida com a luz da geladeira. Mas seu descuido faz com que a cadeira movesse um pouco, rangindo sobre o chão.

_ Voltou a posição de antes e tampou a boca, tentando não soltar nenhum som.

_ Percebeu o silêncio e a geladeira ser fechada imediatamente. Pediu mentalmente para que não tivesse escutado-a, mesmo que impossível.

_ A pessoa se vira para a mesa e começa a se aproximar, com passos lentos. Ela já fechava os olhos e evitava respirar.

- Que merda é essa?

_ Espera. Essa voz!?

- Bakugou? - O chama.

- Uh? - Se agaicha. - Por que diabos ta debaixo da mesa, Uraraka?

- Me escondendo?!

- Tch. Fala sério. - Se levanta.

_ Ela faz o mesmo.

- Eu não queria ser pega comendo à essa hora. - Coça a cabeça.

- Qualquer um saberia que você estava ali.

- Eh? Como?

_ Aponta para a mesa.

- A caixa, o resto de pão e a cadeira fora do lugar te entregaram.

_Sorri sem graça. Ele volta a abrir a geladeira.

- Ainda bem que é você...

- Por que ainda bem? - Pergunta sem olha-la. - Acha que eu não te entregaria?