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𐙚 ‧₊˚ ⋅ ℰ𝒍𝐚, 𝐚𝐩𝐞𝐧𝐚𝐬 𝑒𝐥𝐚. ∞ 𝒜𝐤𝐢 ℋ𝐚𝐲𝐚𝐤𝐚𝐰𝐚
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🐈⬛ ྀི — 10:12 •
( S/n )
A 4ª divisão havia acabado de sair do hotel. A notificação no meu celular dizia que o demônio do infinito havia sido derrotado há pouco tempo. Mesmo sem ter participado diretamente, eu sabia o que significava. Peguei minhas coisas e fui até o local para ajudar a administrar os feridos. Eles deviam estar exaustos, drenados.
🐈⬛ ྀི — 12:30 •
O cheiro de fumaça e sangue seco dominava o ar. Ambulâncias alinhadas na rua, sirenes piscando num ritmo cansado. Assim que cheguei, vi a 4ª divisão saindo do hotel... destruídos. Olheiras profundas. A expressão de quem encarou o impossível e sobreviveu.
— Deve ter sido uma luta intensa... — murmurei, mais pra mim do que pra alguém.
Antes que eu pudesse me aproximar, uma enfermeira veio até mim apressada.
— Você é a Murihara S/n, certo? — perguntou, ofegante.
— Sim. — respondi.
Ela respirou fundo, aliviada. — Ótimo. Traga um dos feridos para a ambulância. Precisamos revisar os machucados o quanto antes.
Assenti e fui direto em direção à equipe. Enfermeiros corriam de um lado para o outro, tentando estabilizar quem podiam. Os caçadores pareciam ressecados — como se o demônio tivesse drenado até o último pedaço de força de dentro deles.
O primeiro que encontrei foi ele. Aki.
Himeno ajudava Denji a caminhar, mas o olhar de Aki estava fixo em algum ponto distante.
— Aqui, deixa eu te ajudar. — me aproximei, colocando o braço dele sobre o meu ombro.
Notei um corte na costela, o sangue escorrendo devagar sob a roupa rasgada.
Com cuidado, o levei até a ambulância e o sentei. — Está bem? Vou chamar a enfermeira. —
Antes que eu desse um passo, ele segurou minha mão. Forte. Quente.
— Está tudo bem. — a voz rouca, mas firme. — Denji precisa mais que eu. Ele está pior.
Fiquei alguns segundos o observando. As sombras sob seus olhos, o suor colando os fios de cabelo no rosto, e ainda assim... aquele olhar tranquilo. Suspirei.
— Tudo bem, então. — disse, soltando devagar sua mão.
De relance, vi bombeiros trazendo corpos do hotel. O silêncio pesado, cortado apenas pelas sirenes.
— Obrigada, Hayakawa. — falei, baixinho.
Ele virou o rosto pra mim, confuso. — Pelo quê?
— Por ter me ajudado. Por ter passado a noite no hospital... comigo.
O olhar dele desviou, rápido. Um rubor quase imperceptível subiu até suas orelhas.
— Tudo bem. — murmurou. — E... me chama só de Aki, tá?
Sorri, concordando com a cabeça. A enfermeira se aproximou, e me afastei devagar enquanto ele recebia os curativos. Kobeni e Hirokazu já reportavam o que havia acontecido dentro do hotel.
🐈⬛ ྀི — 15:08 •
Depois de um dia longo, voltei pra casa. Tomei um banho quente, deixei a água escorrer até levar embora o cheiro metálico que grudava na pele.
Enquanto secava o cabelo, o celular vibrou na pia. Olhei o nome na tela. Aki Hayakawa.
Meu coração pulou no peito.
📞 Call — Aki Hayakawa : 15:09
— Alô? Aki?
— S/n, tudo bem?
— Ah... sim! Tudo certo. —
— Terá uma festa hoje à noite. Para os novatos da 4ª divisão.
— Sério? Eh... ent—
— Eu quero que você vá. —
A pausa dele foi longa. Intencional.
— ...E-eu irei sim! Só me manda a localização e o horário.
— Tudo bem. Eu te vejo lá.
— Certo.
📞 Call closed — 15:13
Por um instante, fiquei parada, ainda segurando o celular. O ar pareceu preso no quarto. Mesmo depois de vê-lo hoje de manhã, a ideia de encontrá-lo de novo — assim, num convite pessoal — fez meu rosto esquentar.
Me olhei no espelho, o cabelo ainda meio úmido, o coração batendo rápido. — Com que roupa eu vou?! — resmunguei sozinha.
Suspirei, olhando minhas unhas recém-pintadas. Pelo menos isso estava em ordem.
Mas o eco da voz dele continuava na minha cabeça. "Eu quero que você vá."
Havia algo diferente na forma como ele disse. Sério. Direto. Como se não fosse apenas um convite... mas um chamado.
౨ৎ⋆˚。⋆ — call me 📞. . .
彼女、ただ彼女だ—. ִ ۫ ּ 𓂅⋆ 🗝️。˚. . .♡
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