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𐙚 ‧₊˚ ⋅ ℰ𝒍𝐚, 𝐚𝐩𝐞𝐧𝐚𝐬 𝑒𝐥𝐚. ∞ 𝒜𝐤𝐢 ℋ𝐚𝐲𝐚𝐤𝐚𝐰𝐚
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( S/n )
O almoço acabou bem — entre risadas, provocações e o som das vozes se misturando ao tilintar dos talheres.
Eu me sentia bem. Bem demais com eles. E talvez por isso fosse tão difícil admitir o quanto aquilo me fazia falta.
Ajudo Aki a recolher os utensílios espalhados sobre a mesa. Nenhuma palavra entre nós, apenas o barulho da louça e o cheiro do curry ainda pairando no ar. O silêncio, por algum motivo, era confortável.
Denji e Power discutiam sobre quem escolheria a sobremesa — o caos familiar que sempre preenchia a casa de um jeito quase... aconchegante.
— Desculpem, pessoal, mas eu não vou poder ficar até a sobremesa. — Tento manter o sorriso, mesmo sentindo o peito apertar. — Preciso ir, ainda tenho algumas coisas pra resolver.
— Ahh! Mas você só veio almoçar?! Power não deix— A voz dela é cortada por Aki, vindo da cozinha, num tom simples e direto:
— Eu te levo. — Ele se aproxima, as mãos ainda úmidas de água, o olhar fugindo do meu.
— Não precisa, eu sei o caminho.
— Eu sei. — Ele responde, firme, mas baixo. — Mesmo assim, quero ir.
Denji ergue as sobrancelhas, inclinando-se sobre a mesa. — Vocês já se conheciam de antes? não é...? — ele pergunta, com aquele sorriso travesso. — Tem um clima meio... familiar entre vocês.
A resposta vem em conexão, quase ensaiada: — Não!
A palavra que sai da boca de ambos fazem o mesmo se encararem confusos.
Power rompe o silêncio, mordendo o lábio com impaciência: — Vocês estão me deixando com fome. — Ela fala inocente, mas me arranca uma risada curta e doce.
O clima aquece — Denji provoca, Power grita, e o som dos dois preenche o ambiente de vida. E, entre risos e bagunça, sobra apenas eu e Aki.
— Você vai mesmo me acompanhar? — pergunto, calçando os sapatos perto da porta.
— Sim. — Ele pega meu casaco no cabide, o gesto automático, mas o olhar cuidadoso. — Não precisa se preocupar com seu uniforme. Eu lavo e entrego depois.
( Au.tora )
Eles saem juntos, e o caminho é silencioso, mas cheio de gestos sutis — o vento, o toque acidental, o olhar que se desvia rápido demais.
Ao chegar perto do destino dela, S/n tenta agradecer, mas Aki responde de modo frio (por hábito), e isso gera aquele silêncio carregado que diz muito mais do que deveria.
— Por favor, entre um pouco... só um café. — S/n sorri com aquela gentileza. — Faz um tempinho que não conversamos, sozinhos.
Ele hesita por um instante — só por um — antes de ceder. Talvez por costume, talvez porque gostasse demais da sensação de estar com ela.
🐈⬛ ྀི — 13:29 •
O cheiro do café se mistura com o vento frio que invade a varanda. As xícaras fumegam sobre a proteção da varanda, e entre eles paira um silêncio leve.
— Você tem um plano executado para... sabe? O Demônio da Arma de Fogo. — Ela quebra o silêncio com a voz baixa, o olhar erguido até ele. Não estavam exatamente próximos, mas perto o suficiente para que ela percebesse o quanto ele era alto — e o quanto aquilo a deixava inquieta.
— Não. — Ele responde após um gole calmo. — Não exatamente, mas... futuramente pretendo. Sei que ainda não estamos tão perto quanto deveríamos pra chegar até ele. — O café escuro reflete a luz da tarde quando ele molha os lábios, distraído.
O silêncio permanece entre eles. Aki se vê, pela primeira vez em dias, em uma oportunidade rara: fumar em paz, longe dos demônios que habitavam sua casa.
S/n observa os dedos dele, inquietos, buscando o maço de cigarro. Ela não via motivo para isso.
— Sempre somos escravos de algo. — Ela diz, quebrando o ar denso que os cercava.
— É, eu sei. — Ele responde, com o olhar fixo no cigarro entre os dedos. — O problema é quando esse algo é o único que te faz esquecer o resto.
Ela o encara, o café esquecido sobre o corrimão da varanda. — Você fala como se já tivesse tentado largar.
Os olhares se cruzam. Demoram. — Já tentei. — Ele admite, a voz rouca.
— E o que te impediu? — pergunta, num tom baixo, quase íntimo.
Aki traga o cigarro devagar, o brilho da brasa refletindo em seus olhos. — A sensação de vazio. — Ele solta a fumaça, como se aliviasse um peso. — Talvez eu precise de algo que preencha isso.
— Ou alguém. — Ela completa, e sua voz sai trêmula, como se as palavras queimassem a língua.
O olhar dele volta pra ela — e o mundo parece desacelerar. Não é o clima, nem o café frio sobre a mesa. É a conexão.
Eles se aproximam. Devagar, como quem tem medo de quebrar algo invisível. O corpo de Aki se inclina, o dela responde. Os lábios quase se tocam — quase.
E naquele quase, tudo parece perigoso demais pra ser só vício.
— Droga.
౨ৎ⋆˚。⋆ — call me 📞. . .
彼女、ただ彼女だ—. ִ ۫ ּ 𓂅⋆ 🗝️。˚. . .♡
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