Cap 3- NÃO ME PROVOQUE

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Acordo na cama sem saber como eu tinha ido parar lá, a última coisa que me lembro foi cochilar enquanto pintava o quadro na noite passada, ao me espreguiçar percebo que ainda tenho tinta nas mãos

—Meu Deus, oque foi isso?

—Eu que te pergunto Amerie, você estava tão concentrada ontem meu amor, pintando aquele quadro, que acabou dormindo sentada, parecia um anjinho, eu te peguei no colo e te trouxe pra cá

Nico me responde, deitado ao meu lado na cama

—Ah meu amor, porque não me acordou? Não precisava fazer isso, mas de qualquer jeito, eu te agradeço

—Imagina meu amor, isso não foi nada, fora, que eu consegui tirar uma casquinha né, te pegando no colo... trocando sua roupa

Ele diz com olhar sedutor e voz manhosa

—Ei, seu pervertido

O respondo sorrindo e ele também retribui com uma leve gargalhada

—Bom, já que você foi tão, solicito ontem a noite, talvez eu devesse retribuir

Digo com voz sedutora, chegando mais perto de nico, e depositando em seus lábios um selinho, ele então continua a investida me dando um beijo de língua delicioso, que eu retribuo no mesmo instante, sinto o calor do seu corpo se aproximando cada vez mais do meu, ele estava praticamente nu, apenas de cueca box, eu então em um rápido movimento, coloco minha mão para dentro de sua cueca, e percebo seu membro já duro, e pulsando, começo a acaricia-lo e nico se assusta levemente

—Então quem de nós é o pervertido agora em?

—Acho que temos um empate

Digo finalmente subindo em seu corpo e ficando por cima dele, rebolo minha intimidade sobre a dele, e ele geme bem baixinho quase sem reação

—Caralho você é muito gostosa

Começo a beija-lo novamente agora completamente excitada até que somos interrompidos por alguém batendo na porta

—Nico meu amor, acabei de preparar o café da manhã, vem comer com a mamãe filho

Que merda, ela tinha que atrapalhar tudo não é?

Apenas penso comigo mesma e Dou um leve suspiro de indignação acompanhada de Nico, que parecia mais frustrado que eu

—Ta bom mãe, já estamos indo okay

Ele responde com a voz embargada e eu finalmente desço do seu colo

—Desculpa amor, a gente termina mais tarde, eu prometo

Ele beija minha testa carinhosamente, e se levanta da cama, rapidamente se arruma e eu o acompanho, visto um vestido básico, e tento pentear meus cabelos rebeldes, mas eles insistem em encaracolar

—Vem amor

Nico me puxa para fora do quarto e finalmente em poucos minutos já estamos na cozinha, e Marta não estava mentindo quando disse que o café da manhã estava pronto, a mesa inteira foi coberta de pães, bolos, tortas, sucos, chá e café é claro, Klaus também está, mas está claramente tentando evitar contato visual comigo
E eu posso entender o porque, não sei porque fiz aquilo ontem, porque me abri com ele daquele jeito, eu sei que estava bebada, mas isso não justifica nada, a todo instante eu tento enterrar cada vez mais fundo a leve atração que sinto por ele, pois sei que é errado, é com o Nico que eu estou, e é com ele que eu vou ficar.

—Bom dia

Eu e Nico dizemos quase que em coro, e Marta nos responde

—sentem-se por favor, ou o café vai esfriar

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