Robin continuava a beijar o pescoço de Finney, seus lábios movendo-se de forma lenta, mas insistente, fazendo a pele do garoto se arrepiar a cada toque. Finney sentia a tensão aumentar em seu corpo, um nó apertado no peito, enquanto as mãos de Robin passavam por sua pele com uma calma desconcertante, como se ele soubesse exatamente o que estava fazendo. O medo de Finney estava ali, misturado com um sentimento de impotência. Ele sabia que não tinha escolha, que isso tudo era algo necessário, algo que ele precisava suportar por sua mãe.
Mas, mesmo assim, o desconforto o consumia. Cada gesto, cada beijo, parecia prolongar o pesadelo que ele só queria terminar. Ele tentou se convencer de que era apenas para ajudar sua mãe até ela se recuperar, assim o maior não teria como ameaçar ele.
Finney sentia-se desconfortável com a situação, uma sensação estranha e inquietante se espalhando por seu corpo. Ele tentava se manter firme, mas aos poucos, sem saber bem como, acabava cedendo à pressão. Robin, com calma, o guiou para um quarto no fundo daquele lugar. O ambiente era silencioso, quase frio, e o coração de Finney batia rápido, cada passo mais pesado que o anterior. Quando chegaram à cama, Robin o deitou suavemente, ficando por cima dele de forma controlada, mas sem pressa. Finney, embora relutante, sabia que aquilo não era algo que poderia evitar, mas sua mente se recusava a aceitar o que estava acontecendo. Ele se sentia perdido entre a necessidade de fazer aquilo e a vontade de escapar daquela situação.
Robin se aproximou lentamente de Finney, seus olhos fixos nos dele com uma expressão que misturava paciência e expectativa. Quando seus lábios se encontraram, foi um beijo suave, quase investigativo. Robin, com a ponta da língua, pediu passagem, como se fosse uma provocação silenciosa, antes de dar uma mordidinha leve no canto dos lábios de Finney, de forma quase carinhosa, mas ainda assim cheia de intenção. Finney, embora surpreso, não conseguiu evitar a sensação de um misto de confusão e desconforto, sem saber bem como reagir ao que estava acontecendo. A situação era estranha, e seu corpo parecia ir contra sua mente, uma sensação de não saber se deveria resistir ou ceder.
Robin se aproximou de Finney e sussurrou para que ele tirasse a roupa, mas Finney ficou nervoso e também ficou com medo. Ele não estava preparado para o que estava por vir, ele nunca tinha feito isso antes. O frio na barriga virou nó na garganta e pensou "Isso não está acontecendo" ele queria que aquilo acabasse povo, então ele apenas o obedeceu e começou a tirar suas roupas, fazendo com que Robin admirasse cada parte de seu corpo.
Ao ver Finney sem roupa em sua frente, sentiu seu membro ficar duro, o menor não perdeu tempo e se ajoelhou na frente de Robin, ele abriu o zíper da calça do maior e tirou o membro dele debaixo da cueca. Ele estava de olhos abertos por ver o tamanho do amiguinho dele, ele colocou o membro do maior na boca e começo a chupar, ele sentiu as mãos de Robin no cabelo dele, forçando para ir com mais força e ele metia na boca do garoto sem pena alguma.
O garoto estava ficando vermelho, ele se engasgava com o membro do garoto em sua boca - Isso, Finney! Muito bem, essa sua boca trabalha muito bem - Robin já estava chegando no seu ápice, então ele acelerou os movimentos, fazendo com que ele gozasse na boca de Finney que sugou cada gota - Por favor, chega - Finney suplicou e sentou no chão do quarto, o maior com um sorriso satisfeito ficou observando o menor.
Ele levantou-se da cama e pegou o garoto no colo, levando ele até o banheiro para tomar um banho de água gelada.
Robin entrou no banheiro com uma expressão determinada, ligando a torneira da banheira e deixando a água encher lentamente. Finney estava visivelmente tenso, seu corpo um pouco rígido, como se estivesse tentando manter o controle da situação, mas o desconforto era claro em seu rosto. Robin, no entanto, parecia alheio ao mal-estar de Finney ou talvez estivesse tentando não demonstrar que se importava. Ele o ajudou a se sentar na beirada da banheira, o olhar fixo no garoto, mas sem dizer nada por um momento, como se estivesse avaliando algo que Finney não podia entender.
Finney, sentindo-se vulnerável e confuso, não conseguia lidar com aquela tensão. Seus pensamentos estavam turvos, misturados com a sensação de ser cuidado de forma estranha. Robin, por outro lado, parecia agir com uma calma inquietante, como se estivesse controlando cada movimento, cada gesto, sem pressa. Não estava claro para Finney se aquilo era um ato de cuidado ou de manipulação, e a dúvida pairava no ar, deixando-o mais desconfortável do que nunca.
Finney ficou na banheira por um tempo, imerso na água quente, tentando afastar os pensamentos que o incomodavam. Ele tentava relaxar, mas sua mente estava cheia de dúvidas e questionamentos sobre o que acabara de acontecer. Os sons do chuveiro de Robin, a água caindo, pareciam distantes, como se ele estivesse preso dentro de sua própria cabeça. Tentava se acalmar, focando na sensação da água morna envolvendo seu corpo, mas nada conseguia aliviar o peso de suas próprias emoções.
Enquanto isso, Robin terminava seu banho. O som da água se desligando e os passos de Robin ecoando pelo banheiro sinalizavam que ele já havia terminado. Com a toalha enrolada na cintura, Robin saiu do banheiro com um olhar tranquilo e sem pressa, indo até o quarto para se vestir. Finney, de olhos fechados, permanecia imerso em seus próprios pensamentos. Ele não conseguia parar de se perguntar o que estava acontecendo com ele, o que havia feito e por que tudo parecia tão confuso. Cada lembrança parecia se misturar, e a sensação de estar perdido no meio disso tudo só aumentava. A água quente da banheira ainda o envolvia, mas ele não conseguia se livrar da inquietação que tomava conta de sua mente.
Robin estava decidido a continuar com seu plano, mas, percebendo o estado de Finney, decidiu ser mais paciente. Não queria forçar demais naquele primeiro dia, acreditando que o garoto precisava de tempo para se acostumar com tudo. Ele sabia que isso não seria fácil, mas também não queria ser cruel logo de início. Era uma forma de, talvez, suavizar a situação.
Finney, após algum tempo, finalmente saiu da banheira, enrolado em uma toalha, sentindo a água morna ainda em sua pele, mas sem conseguir afastar a tensão que o dominava. Ele se levantou e foi até o quarto, onde Robin já estava, agora vestido com roupas simples. Quando Finney entrou, permaneceu em silêncio, os olhos fixos no ambiente ao seu redor, evitando olhar diretamente para Robin. Ele estava tentando processar tudo o que havia acontecido, mas a confusão em sua mente só aumentava.
Robin, sem dizer nada, pegou uma roupa qualquer do armário e a entregou a Finney, esperando que o garoto se vestisse. O silêncio entre os dois era pesado, mas não havia pressa. Robin queria que Finney se sentisse no controle, ao menos por um momento. Finney pegou a roupa, ainda hesitante, e começou a se vestir, sentindo-se desconfortável, mas sem coragem de protestar. Ele estava preso em seus próprios pensamentos, a mente repleta de dúvidas, mas, por ora, não havia mais o que fazer além de seguir em frente.
- Como você está? - Robin pergunta encarando o menor que logo o olhou de volta - Você anda pergunta? Você me obrigou a...a chupar você - ele diz colocando a mão no rosto tentando segurar o choro - Não precisa disso tudo, sabe pq? A partir do momento que eu te fuder, você vai implorar por mais e mais - diz ele sorrindo, mas ao ver o garoto começar a chorar, sentiu uma pontada forte no peito.
Ele se aproximou do garoto e o levou até a cama, eles deitaram na cama e Robin ficou virado para Finney que não conseguia parar de chorar, por impulso, ele trouxe Finney para perto e o abraçou, deixando o garoto mais confuso ainda.
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The Swindler's - Rinney
FanfictionFinney, desesperado para salvar sua irmã doente, aceita a ajuda de Robin, um homem enigmático que exige saber sobre o endereço do menor em troca de remédios. Ao se envolver nesse jogo perigoso, Finney descobre segredos obscuros que podem mudar seu d...