Capítulo II - PARTE 2

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♪Make me feel - Elvis Drew♪

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Make me feel - Elvis Drew

-É possível. - Mon da um pequeno sorriso. - Casos assim deixam pessoas medrosas com medo. - Ela encara os olhos de jabuticaba de sua colega, eles eram lindos de se observar. - Vamos?

-Sim. - Ela alcança as chaves do carro sobre a mesa e ambas saem.

Sam se aproximou da porta do carro, costumeiramente pronta para abrir e entrar, mas em um movimento rápido Mon põe seu corpo na frente, impedindo que ela entrasse. 

-Eu dirijo. - Mon estica a mão, pedindo pela chave.

-Sou melhor motorista que você. - Responde, vendo sua esposa sorrir. 

-Não questiono isso, mas eu quero dirigir hoje. - Seus olhos brilhantes e seu lábios formando um bico adorável, fazem Samanun ceder ao pedido dela. 

-Quer muito dirigir hoje? - Pergunta, enquanto sua mente pensa em inúmeras coisas que envolviam deixá-la dirigir.

-Sim. - Mon quase sussurra em resposta.

-Haverá um preço a ser pago por esse pedido. Está disposta a pagar? - Ela se aproxima mais, um curto passo na direção de Mon, quase colando seu corpo contra o dela. 

-Amor, estamos no estacionamento, podem nos ver. - Põe a mão sobre o ombro de Sam, empurrando-a levemente.

-Vai pagar o preço ou não? - Sam não se afasta, na verdade ela começa lentamente a se inclinar na direção dos lábios de Mon, indiferente se alguém está vendo elas ou não. 

-Se isso significa que você vai me foder com força a madrugada inteira... - Ela se aproxima minimamente, para sussurrar a resposta em um tom sedutor. - Sim, eu pago o preço. 

A resposta de Mon faz o sorriso de Samanun ficar maior, tão largo que ela quase parece uma pessoa diferente, com a aura leve e fofa que dura alguns minutos. O silêncio no carro é preenchido pelo som da voz de Mon, cantando as canções que toca no rádio do carro. Momentos assim fazem Samanun amá-la ainda mais, ela é adorável, manipuladora e uma atriz incrível, e na mesma medida em que soava indefesa e sedutora por sua fraqueza, era forte e audaciosa, quase tão possessiva e ardilosa quanto a própria Samanun. O fato de serem manipuladoras deixava tudo tão eletrizante entre elas, ambas sentiam o prazer de toda essa aventura enquanto colocavam seus planos em ação.

-Você não manda em mim, é apenas um chá, Samanun. - Disse, tomando um gole do chá. -Viu? pareço estar morrendo? - Assim que terminou de falar sentiu algo de errado. -Ela é inofensi... - Não conseguiu terminar a frase, a tontura fez seu corpo encostar no sofá. - Acho que eu devia ter ouvido... Você. - Sussurrou, o peso de sua cabeça parecia o peso do planeta terra, e um segundo depois seus olhos cansados se fecharam.

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